O TEXTO NO CONTEXTO COMO PRETEXTO - Para debates em família e na escola - Roberto Gameiro

sexta-feira, 15 de agosto de 2025

MENSAGEM - CASAIS, VALORIZEM-SE!

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Todos já ouvimos a frase que diz que “por trás de um grande homem, há sempre uma grande mulher”. Então, eu pergunto: por que não ouvimos com a mesma frequência uma frase do tipo: “por trás de uma grande mulher, há sempre um grande homem”? As mulheres, desde há muito, têm sido, merecidamente, cada vez mais, protagonistas nos aspectos pessoais, sociais e profissionais. Felizes os casais que conseguem somar suas qualidades individuais em prol de uma convivência saudável que alimente positivamente as autoestimas de ambos. Para isso, a base que sustenta essa felicidade do casal é o amor, esse sentimento sublime que tem seu início no amor a Deus, se projeta no amor por si e desabrocha na pessoa que você ama e com quem você compartilha a sua vida. 
 









































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sexta-feira, 8 de agosto de 2025

LIDERANÇA E PERFORMANCE DE EQUIPES

Roberto Gameiro


Era dia de reunião geral dos colaboradores do Departamento. Quase todos já haviam chegado, inclusive o Gerente, que se movimentava pelo ambiente, cumprimentando e sendo cumprimentado pelos presentes. O burburinho, as risadas, às vezes em alto volume, a movimentação pra lá e pra cá ... a alegria dos reencontros.

 
Chega o horário exato do início da reunião.


O gerente, então, se posta diante do grupo, em silêncio. 


Em frações de segundos, o silêncio impera no local; os olhares voltam-se para ele.

 
Aí, ele se dirige aos colaboradores, de forma serena, falando mesmo sem microfone. 


E é ouvido por todos, com atenção e respeito.

 
Esse é um líder.

 
Walt Disney (1) escreveu que “Liderança significa que um grupo, grande ou pequeno, está disposto a confiar a autoridade a uma pessoa que demonstrou opinião, sabedoria, apelo pessoal e competência comprovada.”.


O Gerente dá as boas-vindas a todos e agradece a presença, enfatizando o sentimento de pertença à organização demonstrado por todos no mais recente período de trabalho, em que desafios foram enfrentados e metas buscadas com ousadia e competência pela equipe e por cada um.


O verdadeiro líder é uma espécie de catalisador de emoções e cognições que reforçam cotidianamente o sentimento de pertença à organização. 


É ele quem deve manter viva a chama do vigor empresarial, contagiando positivamente com suas posturas e ações todos os colaboradores.


Colaboradores “contagiados” contagiam os demais.


Entretanto, nem tudo são flores na gestão e na performance de uma equipe. Cada membro é elo importante, ímpar e somatório de competências que, juntas e recíprocas, propiciam, ou não, o sucesso coletivo. Quando um desses elos não atinge a sua parte da meta, vai sobrecarregar os outros para compensá-lo. Mas equipe é assim mesmo: “um por todos, todos por um!”


Portanto, se você é membro de uma equipe, lembre-se sempre de que precisa dos outros, assim como eles contam com você, mesmo que você já tenha alcançado o seu percentual da meta.


REFERÊNCIA

(1) Walter Elias Disney (1901-1966), empresário, animador, cineasta e produtor cinematográfico americano.

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Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional  e em Design Instrucional. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br

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sexta-feira, 1 de agosto de 2025

MENSAGEM - O INDIVÍDUO HUMANO É UM SER DE RELAÇÕES

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A importância de se investir numa amizade ou ser útil para alguém ou investir num amor ou na educação de um filho não está na relação do que "se despende para", com "o que se recebe por".  Trata-se de algo muito maior. Quem gosta de ou ama alguém não se importa com mensuração dessa dedicação, nem com retribuição desta. A dedicação poderá ser maior do que a retribuição, ou ao contrário; mas não é isso que move o ser humano nessas situações. O indivíduo humano é um ser de relações. Relações de vida. De vida em abundância. Isso não tem preço, nem valor mensurável.



























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sexta-feira, 25 de julho de 2025

A EDUCAÇÃO DOS FILHOS APÓS A SEPARAÇÃO


Roberto Gameiro


Certa vez, um amigo meu, recém-separado da esposa, me pediu dicas e no que se deve prestar atenção para a educação dos filhos.


Senti-me muito honrado com o pedido, o qual demonstrava a confiança do amigo em mim. Entretanto, essa confiança vinha acompanhada de uma responsabilidade inerente significativa. Até porque não sou especialista nessa seara que tem características próprias e ímpares em cada caso. Mas considerei que a minha experiência de vida como professor e diretor de escola poderia me ajudar a ajudá-lo.


Na minha reflexão, levei em consideração que hoje, salvo exceções, a guarda dos filhos é compartilhada; e que, provavelmente, a preocupação dele com a educação dos filhos era também a da ex-esposa. 


Assim, fazendo uma retrospectiva dos meus atendimentos de casos análogos na minha profissão, identifiquei três aspectos relevantes que valem para a educação dos filhos por casais que vivem juntos e, especialmente, pelos separados. Esses enfoques são “valores”, “presença” e “convivência”.


Por “valores” designo características que constituem virtudes, qualidades e méritos considerados importantes para orientar as posturas e decisões dos pais em relação à (boa) formação dos filhos. Então, sugeri que ele construísse com a ex-esposa um elenco de valores aceitos e vivenciáveis por ambos que servisse de norte para o dia a dia no relacionamento com os filhos. Dessa forma, eles teriam em que basear as decisões sobre a educação da prole (todos os casais deveriam ter esse elenco de valores definido). 


Por “presença” não me refiro a qualquer presença. Refiro-me, como tenho escrito em outros artigos, a uma “presença significativa”, aquela que se caracteriza por um diálogo participativo, interativo, olho no olho, a qual requer constância e confiança recíproca. Essa “presença” não deve acontecer apenas nos horários de visita, mas em outras oportunidades, especialmente aquelas promovidas pela escola. As crianças esperam ansiosas a presença dos pais nas suas atividades escolares. 


Por outro lado, a boa “convivência” dos ex-cônjuges na presença dos filhos constitui lastro essencial para o crescimento e formação deles na direção certa e segura. É lamentável quando os pais são separados e um dos cônjuges é o “bonzinho” que só diz “sim” para tudo, e o outro, geralmente aquele com quem a criança mora, é o que tenta colocar regras de conduta, entre as quais há, invariavelmente, por necessidade óbvia, a palavra “não”.


Tudo isso, sem descuidar da orientação dos filhos na direção de uma espiritualidade sadia e vitalizadora, respeitando a individualidade deles.


A situação fica complicada quando a separação não é consensual e há divergências entre os ex-cônjuges, o que dificulta a guarda compartilhada e as ações idem em relação à educação das crianças. Que bom seria se, conflitos à parte, os ex-cônjuges conseguissem privilegiar, juntos, os cuidados e a formação dos filhos, o que sei que é uma tarefa de difícil execução, mas não impossível.


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Artigo editado e publicado no jornal "O Popular" de Goiânia em 15/10/19 sob o título "Os filhos após a separação". Publicado neste blogue em 20/10/2019.


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sexta-feira, 18 de julho de 2025

MENSAGEM - PESSOAS DE REFERÊNCIA (2)


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Cada Família possui suas características próprias, seus princípios e valores culturais, sociais e religiosos, que cultua, prioriza e procura manter. Nos últimos tempos, as famílias, perplexas, têm visto crescer, assustadoramente, a violência nas ruas e na sociedade em geral. E, como estruturas sistêmicas, fecham-se atrás de grades, alarmes e sistemas de segurança. Muitas vezes, famílias bem constituídas, são pegas de surpresa com atitudes reprováveis dos filhos na escola, no clube, no prédio… É importante a existência de “pessoas de referência” na vida das crianças e dos adolescentes, de preferência, os pais. Os professores também podem ser referência para seus alunos; às vezes, independentemente de suas crenças e convicções; às vezes, em função de; às vezes, apesar de.


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sexta-feira, 11 de julho de 2025

O VALOR DO SILÊNCIO



Roberto Gameiro

Noutro dia, durante um processo de curadoria, encontrei uma frase, de autor desconhecido, que chamou a minha atenção:


“Quando falares, cuida para que tuas palavras sejam melhores do que o teu silêncio, e lembre-se de que alto deve ser o valor das tuas ideias, não o volume da tua voz. Falar sem pensar é disparar sem apontar.”


Você já teve a sensação de que, em certa ocasião, nalguma reunião, nalgum debate, nalguma conversa, perdeu uma ótima oportunidade para ficar calado?


Eu, já.

 
Foi uma experiência frustrante, mas que serviu de forte aprendizado para a vida. 


Em alguns momentos de um debate ou de uma conversa, permanecer em silêncio pode ser a melhor estratégia de convencimento. O nosso silêncio levará o outro a refletir e amadurecer as ideias e proposições em pauta. Quando o silêncio é bem utilizado, ele vale mais do que muitas palavras faladas.


A impulsividade é inimiga da boa comunicação; ela pode transformar oportunidade em oportunismo com todas as conotações pejorativas que ele carrega.
 

Expressar respostas e ideias exige que se dê ao cérebro o tempo necessário e suficiente para que as estruturas mentais organizem o pensamento de forma coerente com a temática envolvida e, principalmente, com o caráter e a personalidade do orador. 


Palavras faladas não voltam mais; o que se pode fazer é aguentar as consequências, os efeitos colaterais, arrepender-se da impulsividade assumida, e procurar, com cautela e se possível, consertar o estrago; e não repetir o feito.


Como escrevi acima, é aprendizado para a vida.


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sexta-feira, 4 de julho de 2025

MENSAGEM - AS PENDENGAS NO RELACIONAMENTO CONJUGAL

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A  vida  prega  peças  que pegam de improviso  os cônjuges, que, muitas vezes, se veem  despreparados  para  enfrentar  e  solucionar  até  pequenas  pendengas do relacionamento.  Entretanto,  parece-me  que  não  se pode dar espaço para que o tempo em que permaneça a desavença corroa ainda mais a relação, possibilitando pensamentos  e  fantasias  que  nada agregam; apenas afastam mais. Casais que se amam, normalmente  ficam de “cara fechada” apenas por um curto período. Logo, um cônjuge ou outro, vai se achegando, se achegando, e pronto; tudo  resolvido  (ou,  pelo  menos,  quase tudo); a vida volta ao normal.  Ora!  Então,  se  sabem  que tudo vai voltar ao normal depois de 4 ou 5 dias, por que não encurtar racionalmente  esse tempo,  e  resolver  tudo   imediatamente  para  não perder  esse período  de relacionamento? Isso pode ser combinado entre os cônjuges, e, creiam, funciona!



 











































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sexta-feira, 27 de junho de 2025

O VALOR DE UMA AMIZADE

Roberto Gameiro

“Amigo é coisa para se guardar debaixo de sete chaves dentro do coração”: assim canta Milton Nascimento numa de suas mais belas canções.

Sócrates, o filósofo, disse, um dia, que "para conseguir a amizade de uma pessoa digna é preciso desenvolver em nós mesmos as qualidades que naquela admiramos".

Os bons relacionamentos entre os indivíduos, tanto nos aspectos pessoais quanto nos profissionais, são caracterizados por posturas marcantes; entre elas, está, sem dúvida, a sinceridade. Ser sincero significa elogiar e alertar nos momentos e nas medidas certas. Um amigo que não elogia as nossas posturas e ações que merecem o elogio, e não nos alerta para aquelas não adequadas, impróprias, não pertinentes, melhor não tê-lo como tal. Um amigo será solidário conosco nas nossas boas causas, mas não será conivente com os nossos erros.

Quando, no seu trabalho, você faz a gestão de uma colegiada e tem um  subordinado  que só faz dizer amém a tudo o que você fala ou propõe, sem jamais questionar ou acrescentar, e você sabe que vai ser sempre assim, tenha a certeza de que, para tomar decisões, das mais simples às mais complexas, você tem um voto confiável a menos na equipe. 

Há que se ter o cuidado, entretanto, de não confundir amizade com submissão. Amigos de verdade, autênticos, não têm hierarquia. Desenvolver em nós mesmos as qualidades daquele a quem admiramos, como caracteriza Sócrates, não deve nos colocar em situação inferior àquele, como se estivéssemos apenas “em busca” d’algo que ele já tem de sobejo e, por isso, obedecemos a qualquer comando dele. Essa postura é, a médio prazo, aniquiladora de identidades e de dignidades. Observe, porém, que não estamos falando em "competências", mas em "qualidades". 

Não existe “amizade boa” ou “amizade má”. O termo "amizade" só traz conotações ou qualidades positivas como afeição, simpatia, estima, entendimento, fraternidade, benevolência, bondade, dedicação, sinceridade; verdadeiras virtudes.

Por outro lado, há que se ter muito cuidado com os bajuladores. Não se pode confiar sempre neles. Alguns são "estratégicos"; podem trair a qualquer momento. O bajulador estratégico elogia no início e, quando consegue a sua confiança, começa a denegrir a sua imagem diante dos demais de forma gradativamente mais intensa, sob a pecha de ser "seu amigo". Geralmente, ele quer o cargo que você ocupa.


Um amigo é único entre muitos e necessita de mim, tanto quanto eu necessito dele. Temos laços criados, construídos e perenizados pela amizade. Lembram do diálogo da Raposa com o Pequeno Príncipe a respeito do termo “cativar”?

“(...) disse o principezinho (...)  

- Eu procuro amigos. Que quer dizer “cativar”?

- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa “criar laços”.

- Criar laços?

- Exatamente, disse a raposa. Tu não és ainda para mim senão um garoto igual a cem mil outros garotos. Eu não tenho necessidade de ti. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas se tu me cativas, teremos necessidade um do outro. Serás para mim o único no mundo. E eu serei para ti única no mundo.”.

Saibamos valorizar as amizades que temos, mantendo-as cativas, alimentando-as, preservando-as e procuremos aumentar o nosso círculo de amigos; podemos precisar uns dos outros a qualquer momento. 

Isso não tem dinheiro que pague.

Vamos conversar sobre esse assunto com nossos familiares (especialmente com os filhos), alunos e amigos?

Artigo publicado originalmente em 08/09/17. 

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sexta-feira, 20 de junho de 2025

MENSAGEM - CONSTRUINDO-SE C0M0 SER HUMANO


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Para construir-se como ser humano, social e singular, o sujeito depende da convivência. É no “estar e conviver com os outros que o indivíduo se torna ‘pessoa’ com as inerentes: racionalidade, consciência de si, capacidade de agir e discernimento de valores” (Dicionário Aurélio Século XXI). Consequentemente, espera-se que o processo de educação da criança e do adolescente proporcione as condições necessárias para que essa formação se dê a contento. Entretanto, a nossa sociedade não está sendo competente o suficiente para dar esse suporte, e isso se dá em quase todos os segmentos sociais, com raras exceções. A Constituição do Brasil preconiza que a educação é direito de todos e dever do Estado e da família, e será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade; portanto, no ambiente macro, o dever é do Estado, e, no ambiente micro, da família.





























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sábado, 14 de junho de 2025

A SUBJACÊNCIA DOS CICLOS SOCIAIS


Roberto Gameiro

“Um dos mais sérios riscos em nosso tempo é a necessidade da especialização, isto é, de sermos, por força, unilaterais. À medida que todas as coisas parecem pôr-se a nosso alcance (...), bem como por causa dessa espécie de impudor com que as maiores intimidades se expõem na via pública, não obstante tudo isso, o homem moderno vive cada vez mais recolhido dentro de si próprio. Vivemos abafados por uma montanha de jornais, revistas, cartas, livros, notícias. Está tudo tão à mão, que nada é acessível.”


O texto acima, de Américo de Castro, consta das última e penúltima capas de renomada revista, publicada em junho de 1945, sob o título "A democracia é um esforço criador", logo após o término da Segunda Guerra Mundial, ocasião em que o mundo passava por transformações sociais radicais.

Parece que foi escrito hoje, não é?

Oitenta anos nos separam daquele momento. Guardadas as proporções e a diversidade das realidades que subjazem o descrito, vivemos uma época que equivale àquela, até porque foi a partir de 1946 que o conhecimento passou gradativamente a ser mais valorizado do que o trabalho operacional.

Hoje, a cada dois dias, se produz mais informação que nos últimos 5 mil anos!

Vivemos plenamente a “era da informação”. Eis porque mudou radicalmente a postura esperada dos professores, que deixaram de ser os “donos do conhecimento” para serem mediadores dos alunos na busca e uso das informações e dos consequentes saberes e conhecimentos delas derivados.

Mas, por razões diferentes das de oito décadas atrás, o homem moderno continua vivendo recolhido dentro de si próprio, as intimidades são expostas sem qualquer pudor nas redes sociais, e há tanta informação disponível, que não se sabe bem o que fazer com tanta fartura.

E o autor prossegue no seu texto: "É mister mostrar quais são as perspectivas de um mundo melhor, no qual o sorriso não chegue a ser uma inesperada impertinência.".

Realmente, a sociedade passa por ciclos cujas características, embora subjacentemente diversas, cabem nas mesmas descrições.

Artigo editado e publicado no jornal "O Popular" de Goiânia no dia 27/03/2019 sob o título "As subjacências sociais".
Artigo reeditado em 12/06/2025.

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