O TEXTO NO CONTEXTO COMO PRETEXTO - Para debates em família e na escola - Roberto Gameiro

sexta-feira, 27 de junho de 2025

O VALOR DE UMA AMIZADE

Roberto Gameiro

“Amigo é coisa para se guardar debaixo de sete chaves dentro do coração”: assim canta Milton Nascimento numa de suas mais belas canções.

Sócrates, o filósofo, disse, um dia, que "para conseguir a amizade de uma pessoa digna é preciso desenvolver em nós mesmos as qualidades que naquela admiramos".

Os bons relacionamentos entre os indivíduos, tanto nos aspectos pessoais quanto nos profissionais, são caracterizados por posturas marcantes; entre elas, está, sem dúvida, a sinceridade. Ser sincero significa elogiar e alertar nos momentos e nas medidas certas. Um amigo que não elogia as nossas posturas e ações que merecem o elogio, e não nos alerta para aquelas não adequadas, impróprias, não pertinentes, melhor não tê-lo como tal. Um amigo será solidário conosco nas nossas boas causas, mas não será conivente com os nossos erros.

Quando, no seu trabalho, você faz a gestão de uma colegiada e tem um  subordinado  que só faz dizer amém a tudo o que você fala ou propõe, sem jamais questionar ou acrescentar, e você sabe que vai ser sempre assim, tenha a certeza de que, para tomar decisões, das mais simples às mais complexas, você tem um voto confiável a menos na equipe. 

Há que se ter o cuidado, entretanto, de não confundir amizade com submissão. Amigos de verdade, autênticos, não têm hierarquia. Desenvolver em nós mesmos as qualidades daquele a quem admiramos, como caracteriza Sócrates, não deve nos colocar em situação inferior àquele, como se estivéssemos apenas “em busca” d’algo que ele já tem de sobejo e, por isso, obedecemos a qualquer comando dele. Essa postura é, a médio prazo, aniquiladora de identidades e de dignidades. Observe, porém, que não estamos falando em "competências", mas em "qualidades". 

Não existe “amizade boa” ou “amizade má”. O termo "amizade" só traz conotações ou qualidades positivas como afeição, simpatia, estima, entendimento, fraternidade, benevolência, bondade, dedicação, sinceridade; verdadeiras virtudes.

Por outro lado, há que se ter muito cuidado com os bajuladores. Não se pode confiar sempre neles. Alguns são "estratégicos"; podem trair a qualquer momento. O bajulador estratégico elogia no início e, quando consegue a sua confiança, começa a denegrir a sua imagem diante dos demais de forma gradativamente mais intensa, sob a pecha de ser "seu amigo". Geralmente, ele quer o cargo que você ocupa.


Um amigo é único entre muitos e necessita de mim, tanto quanto eu necessito dele. Temos laços criados, construídos e perenizados pela amizade. Lembram do diálogo da Raposa com o Pequeno Príncipe a respeito do termo “cativar”?

“(...) disse o principezinho (...)  

- Eu procuro amigos. Que quer dizer “cativar”?

- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa “criar laços”.

- Criar laços?

- Exatamente, disse a raposa. Tu não és ainda para mim senão um garoto igual a cem mil outros garotos. Eu não tenho necessidade de ti. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas se tu me cativas, teremos necessidade um do outro. Serás para mim o único no mundo. E eu serei para ti única no mundo.”.

Saibamos valorizar as amizades que temos, mantendo-as cativas, alimentando-as, preservando-as e procuremos aumentar o nosso círculo de amigos; podemos precisar uns dos outros a qualquer momento. 

Isso não tem dinheiro que pague.

Vamos conversar sobre esse assunto com nossos familiares (especialmente com os filhos), alunos e amigos?

Artigo publicado originalmente em 08/09/17. 

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Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional  e em Design Instrucional. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br

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sexta-feira, 20 de junho de 2025

MENSAGEM - CONSTRUINDO-SE C0M0 SER HUMANO


                                  MENSAGEM DE ROBERTO GAMEIRO

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          TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS 
          TEXT FOR VERSIONS IN OTHER LANGUAGES

Para construir-se como ser humano, social e singular, o sujeito depende da convivência. É no “estar e conviver com os outros que o indivíduo se torna ‘pessoa’ com as inerentes: racionalidade, consciência de si, capacidade de agir e discernimento de valores” (Dicionário Aurélio Século XXI). Consequentemente, espera-se que o processo de educação da criança e do adolescente proporcione as condições necessárias para que essa formação se dê a contento. Entretanto, a nossa sociedade não está sendo competente o suficiente para dar esse suporte, e isso se dá em quase todos os segmentos sociais, com raras exceções. A Constituição do Brasil preconiza que a educação é direito de todos e dever do Estado e da família, e será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade; portanto, no ambiente macro, o dever é do Estado, e, no ambiente micro, da família.





























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sábado, 14 de junho de 2025

A SUBJACÊNCIA DOS CICLOS SOCIAIS


Roberto Gameiro

“Um dos mais sérios riscos em nosso tempo é a necessidade da especialização, isto é, de sermos, por força, unilaterais. À medida que todas as coisas parecem pôr-se a nosso alcance (...), bem como por causa dessa espécie de impudor com que as maiores intimidades se expõem na via pública, não obstante tudo isso, o homem moderno vive cada vez mais recolhido dentro de si próprio. Vivemos abafados por uma montanha de jornais, revistas, cartas, livros, notícias. Está tudo tão à mão, que nada é acessível.”


O texto acima, de Américo de Castro, consta das última e penúltima capas de renomada revista, publicada em junho de 1945, sob o título "A democracia é um esforço criador", logo após o término da Segunda Guerra Mundial, ocasião em que o mundo passava por transformações sociais radicais.

Parece que foi escrito hoje, não é?

Oitenta anos nos separam daquele momento. Guardadas as proporções e a diversidade das realidades que subjazem o descrito, vivemos uma época que equivale àquela, até porque foi a partir de 1946 que o conhecimento passou gradativamente a ser mais valorizado do que o trabalho operacional.

Hoje, a cada dois dias, se produz mais informação que nos últimos 5 mil anos!

Vivemos plenamente a “era da informação”. Eis porque mudou radicalmente a postura esperada dos professores, que deixaram de ser os “donos do conhecimento” para serem mediadores dos alunos na busca e uso das informações e dos consequentes saberes e conhecimentos delas derivados.

Mas, por razões diferentes das de oito décadas atrás, o homem moderno continua vivendo recolhido dentro de si próprio, as intimidades são expostas sem qualquer pudor nas redes sociais, e há tanta informação disponível, que não se sabe bem o que fazer com tanta fartura.

E o autor prossegue no seu texto: "É mister mostrar quais são as perspectivas de um mundo melhor, no qual o sorriso não chegue a ser uma inesperada impertinência.".

Realmente, a sociedade passa por ciclos cujas características, embora subjacentemente diversas, cabem nas mesmas descrições.

Artigo editado e publicado no jornal "O Popular" de Goiânia no dia 27/03/2019 sob o título "As subjacências sociais".
Artigo reeditado em 12/06/2025.

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sexta-feira, 6 de junho de 2025

MENSAGEM - NO MUNDO HÁ MAIS GENTE DO BEM DO QUE DO MAL

                          MENSAGEM DE ROBERTO GAMEIRO

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          TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS 
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Há os que dizem que o mundo não está nem mais nem menos violento do que sempre foi; que a diferença é que hoje, com o avanço tecnológico dos diversos meios de comunicação, ficamos sabendo imediatamente de tudo o que acontece no bairro, na cidade, no estado e no mundo. As próprias pessoas ditas “do bem” veem-se enredadas em intrigas através das redes sociais que, muitas vezes, não têm limites de urbanidade e respeito. Pior: repassam informações possivelmente inverídicas, sem tomar o cuidado de buscar evidências de que aquilo seja verdade. Sob o meu olhar, nunca se teve tanta facilidade e multiplicidade de meios de comunicação; nunca se usou a comunicação tão mal. Nós pais temos naturalmente uma postura de proteção em relação à nossa prole; Essa postura nos leva à preocupação constante com o bem-estar dela. Resta-nos o saber que no mundo há mais gente do bem do que do mal. Há, portanto, esperança.




























 

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sexta-feira, 30 de maio de 2025

IDENTIDADE E DIGNIDADE

 




Roberto Gameiro


– Qual é a sua identidade? A resposta poderia, talvez, ser o número da cédula de identidade; mas não é a essa identidade que me refiro.


Refiro-me a algo mais relevante do que um simples documento. Refiro-me àquelas características que nos distinguem e nos qualificam. À forma como nos vemos e como as outras pessoas nos veem. O nosso caráter, a nossa personalidade, a nossa visão de mundo e como nos inserimos nele.


As organizações são identificadas pela sua razão social, pela sua visão de futuro, pela sua missão, pelos seus princípios e valores. Estrategicamente, procuram fazer a gestão ancoradas nesses atributos como forma de adesão de todos os colaboradores para a consecução dos objetivos e das metas. E procuram disseminar essas informações para os seus clientes e fornecedores. É como elas (as organizações) se veem e como querem ser vistas.


Nós, seres humanos, temos a nossa identidade como tal, mas também temos a nossa identidade projetada nos diversos papéis sociais que desempenhamos. Eu sou o ser humano Roberto, que posso exercer diversos papéis sociais: diretor de escola, professor, sócio de clube, pai, avô, síndico…


Nem sempre a forma como nos vemos coincide com a forma como os outros nos veem. Mas, com a convivência e os relacionamentos mais chegados, acabamos por formatar algumas características próprias do nosso jeito de ser e de agir, o que passa a ser perfeitamente perceptível para as outras pessoas. Quantas vezes, diante de um fato acontecido, ouvimos alguém dizer: “isso só pode ser coisa do Fulano de Tal”. É a identidade “falando alto” e nos revelando para o bem, ou para o mal.


Por óbvio, não precisamos ser o que os outros querem ou preferem que sejamos. Temos de ser nós mesmos, baseados em valores saudáveis para projetar uma identidade real e defensável.


A identidade está diretamente relacionada à dignidade. A dignidade humana.


A dignidade humana, junto da soberania, da cidadania, dos valores sociais do trabalho e da livre iniciativa, e, ainda, do pluralismo político, constitui um dos fundamentos do Estado Democrático de Direito da República Federativa do Brasil. (CF, 1988)


O artigo 1º da Declaração Universal dos Direitos Humanos (ONU, 1948) registra que todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade.


A dignidade é suportada pela identidade e vice-versa. São características das quais não podemos abdicar sob pena de perdermos o nosso sentido de vida. Ninguém tem o direito de se apoderar da identidade e ou da dignidade do outro, seja ele seu filho, seu pai, seu empregado, seu cônjuge, embora saibamos que isso acontece até com certa frequência, especialmente nas relações trabalhistas.


A escravatura foi um exemplo claro dessa situação; o escravo perdia primeiro a sua identidade, e, logo em seguida, a sua dignidade como ser humano. E sabemos que, ainda hoje, há situações de verdadeira escravidão no Brasil e pelo mundo afora.


Jesus Cristo nos deixou um novo mandamento: que devemos nos amar uns aos outros como Ele nos amou. É isso. E ponto.


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Artigo publicado no jornal “O Popular” de Goiânia em 01/06/2016.

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sábado, 24 de maio de 2025

MENSAGEM - - PROFESSOR, ESTA ATIVIDADE VALE NOTA?

                          MENSAGEM DE ROBERTO GAMEIRO

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          TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS 
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- Professor, essa atividade vale nota? Você já ouviu essa frase, não é? Ela é uma espécie de "ponta de iceberg" que esconde toda uma cultura que caracteriza boa parte do estudantado brasileiro. Estuda-se para “passar de ano” e não para aprender. Se a média para aprovação é 5,0, estuda-se o necessário para obter 50% de aproveitamento; após atingir essa “meta”, não há psicologia  ou técnica pedagógica que faça esse aluno se dedicar aos estudos dali para diante. O “Programa Internacional de Avaliação de Estudantes” (PISA) nos fornece subsídios interessantes. Quando apontam os motivos de nossos estudantes irem tão mal nas provas, indicam problemas na formação e remuneração docente, na falta de infraestrutura e outras causas. Mas, pouco se fala a respeito da falta de interesse dos estudantes em provas que “não valem nota” (o PISA não vale nota para passar de ano). Será uma causa ou uma consequência?





















































 

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sábado, 17 de maio de 2025

PLANTE IDEIAS!


 
Roberto Gameiro


Há um provérbio oriental que diz: 


“Se quer plantar para poucos dias, plante flores. Se quer plantar para muitos anos, plante uma árvore. Se quer plantar para a eternidade, plante ideias.”


Uma ideia pode se transformar num ideal. Um ideal pode se transformar num projeto. 


A história está permeada de momentos impactantes em que sonhos se transformaram em realidade, produzindo novas ideias cujos frutos mudaram os rumos da civilização. 


Assim foi, por exemplo, com Platão (428 a.C.-347 a.C.), Marie Curie (1867-1934), Albert Einstein (1879-1955), Galileu Galilei (1564-1642), Henry Ford (1863-1947), Isaac Newton (1643-1727), Thomas Edison (1847-1931), Carlos Chagas (1879-1934), Alice Ball (1892-1916), Alexander Fleming (1881-1955), Santos Dumont (1873-1932), Rosa Parks (1913-2005), Gertrude B. Elion (1918-1999), Martin Luther King Jr. (1929-1968) e muitos outros.


Nesses exemplos, aleatórios, encontramos homens e mulheres que, cada um no seu tempo, apresentaram avanços em áreas como ciências, filosofia, tecnologia, economia e direitos humanos, cujos reflexos nos acompanham até hoje. 


A transformação de sonhos em realidade acontece quando ideias encontram a mente certa e o contexto oportuno e ideal. Significa que alguém extrapolou o corriqueiro e teve a iniciativa de avançar por “águas nunca dantes navegadas”, metáfora essa que implica uma decisão corajosa para explorar o ainda desconhecido, e que tem potencial para resolver uma situação problema relevante.


Anualmente, temos conhecimento de pessoas e instituições que, por terem realizado descobertas e contribuições relevantes para a humanidade, são laureadas com o “Prêmio Nobel” que foi instituído pelo cientista sueco Alfred Nobel para as áreas de Química, Literatura, Paz, Física e Fisiologia ou Medicina. A premiação acontece desde 1901; em 1968, foi estabelecido o prêmio de Ciências Econômicas. O prêmio constitui-se de uma medalha, um diploma e uma quantia como forma de apoiar o trabalho futuro dos laureados.


Da relação acima, Marie Curie recebeu os prêmios Nobel de Química em 1911 e Física em 1903; Einsten, de Física em 1921; Alexandre Fleming, de Medicina em 1945; Gertrude B. Elion, de Medicina em 1988; e Martin Luther King Jr., Nobel da Paz em 1964. Carlos Chagas foi indicado por duas vezes, mas não ganhou. Até hoje, nenhum brasileiro recebeu o Prêmio Nobel, embora muitos tenham sido indicados.


As crianças e os jovens, durante o seu período de escolarização, individualmente ou em grupos, devem ser instados à criatividade e à busca de novas ideias que resolvam situações problema, mesmo que as mais simples, para assumirem posição de protagonistas e não de simples coadjuvantes. Dessa forma, formaremos indivíduos capacitados para enfrentar desafios e inovar, além de valorizar o trabalho em equipe, fortalecendo a construção colaborativa do conhecimento.

 

Plante ideias!


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sábado, 10 de maio de 2025

MENSAGEM - TRILHANDO CAMINHOS DE "BOA" CIDADANIA


                                   MENSAGEM DE ROBERTO GAMEIRO

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          TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS 
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Vivemos uma época de incertezas. Os conceitos, as certezas e as crenças são postas à prova a cada “novidade” que aparece, algumas das quais estapafúrdicas, mas defendidas com tal ênfase pelos introdutores, que passam a parecer verdades. E, nesse clima, muitos pais já não sabem como encaminhar a educação dos filhos, e muitos educadores já não têm certeza se as normas e as regras da escola continuam valendo. O processo de educação dos jovens, na família e na escola, exige muito de perseverança e resiliência de pais e educadores; a eles cabe não deixar passar nenhuma oportunidade para transmitir valores morais e éticos, e fazer com que as crianças e adolescentes adquiram competências que os ajudem a trilhar caminhos de “boa” cidadania.

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sábado, 3 de maio de 2025

PESSOAS DE REFERÊNCIA


Roberto Gameiro


A Família é o lastro de segurança, o porto seguro que norteia as ações e delimita a construção e a implementação da nossa filosofia de vida. Esse lastro é complementado pela Escola.


Na escola, que recebe imediatamente o eco e os efeitos das mudanças sociais, o controle da disciplina, a colocação de limites, o cumprimento de normas, necessários para a formação do bom cidadão, ganham contornos que exigem constantes atualização e aprimoramento das competências dos educadores.


Há alguns anos, a família brasileira, atônita, tomou conhecimento do caso da filha que planejou o assassinato dos próprios pais. Muito se escreveu a respeito. Muito se discutiu. Devemos, entretanto, tomar muito cuidado para não generalizar aquela postura de uma jovem, para a maioria da juventude. A nossa juventude é, basicamente, constituída de meninos e meninas bons, solidários e afetuosos, que valorizam as relações e, principalmente, a família.


Cada Família possui suas características próprias, seus princípios e valores culturais, sociais e religiosos, que cultua, prioriza e procura manter. Nos últimos tempos, as famílias, estupefatas, têm visto crescer, assustadoramente, a violência nas ruas e na sociedade em geral. E, como estruturas sistêmicas que buscam proteger seus membros, fecham-se atrás de grades, alarmes e sistemas de segurança.


Muitas vezes, famílias bem constituídas, preocupadas e vigilantes em relação à educação dos filhos, são pegas de surpresa com atitudes reprováveis dos mesmos na escola, no clube, no prédio…


Hoje, muitas crianças e adolescentes estão confusos e sem perspectiva, por falta de referências que alicercem suas existências, apontem rumos e ajudem a marcar limites.


Testar o adulto, questionar, é próprio do adolescente. Essa testagem, esse questionamento, geralmente nada mais são do que busca de segurança, de amparo, de ponto de referência. Se encontra características de firmeza, afeto, ternura, compreensão e bom senso, ele passa a se considerar, mesmo que não conscientemente, “protegido” por aquele adulto, no qual passa a confiar. Se não encontra aquelas características, o adolescente, num primeiro momento, se sente “vitorioso”:  “venci o adulto”; e esse sentimento de “vitória” é substituído, rapidamente, por um misto de fragilidade e falta de amparo:  “se eu venci o adulto, quem resta agora para me orientar? ”  E é aqui que está o momento delicado que nem sempre conseguimos identificar.


É importante a existência de “pessoas de referência” na vida das crianças e dos adolescentes, que sejam presentes e inspiradoras de posturas e ações construtivas e saudáveis, que encarnem valores profundos e os proclamem com força significativa. De preferência, por óbvio, os próprios pais.


Os professores também podem constituir norte importante na construção dos sentidos de vida de seus alunos; às vezes, independentemente de suas crenças e convicções; às vezes, em função de; às vezes, apesar de.


Publicado originalmente em 09/10/17


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Artigo editado e publicado no jornal “O Popular” de Goiânia em 27/09/17.


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sexta-feira, 25 de abril de 2025

MENSAGEM - O LÁPIS PESA MAIS DO QUE A ENXADA


                                      MENSAGEM DE ROBERTO GAMEIRO

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          TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS 
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Os trabalhadores que exercem as suas atividades sob sol escaldante, expostos a um calor excessivo por trabalharem a céu aberto, acabam por ficar com as mãos calejadas, enrugadas e com muitas cicatrizes. Muitos deles, quando já têm uma certa idade, decidem ir à escola para aprender a ler e a escrever. É aí que o lápis “pesa muito mais do que a enxada”. Daí a necessidade de valorizarmos sobremaneira as pessoas e as organizações que se dedicam à tarefa de alfabetizar adultos. Não há preço que pague a alegria contagiante que esses senhores e senhoras sentem ao finalmente conseguirem ler e escrever. É grande mérito pessoal, fruto de perseverança e resiliência, ao enfrentar as dificuldades para “domar” o lápis e a caneta. Parabéns a todos eles e aos seus instrutores.

































































































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