Roberto Gameiro
Certa vez, ouvi esta frase, da qual não consegui identificar a autoria: “o homem vive a desejar o que não tem, a fazer mau uso do que tem, e a lamentar o que já não tem”.
“Desejar”, “fazer mau uso” e “lamentar” podem perfeitamente caber numa análise consumista, caracterizada mais pelo “ter” e menos pelo “ser”.
No entanto, basta aprofundar um pouco a reflexão para encontrarmos essa “verdade” também nas posturas subjetivas do indivíduo humano; “desejo ser o que ainda não sou, desperdiço o que sou, e lamento não ser mais o que já fui”.
Claro que, mesmo estando nos campos do “ter” e do “ser”, nem sempre essas posturas podem ser consideradas negativas ou nefastas. O desejo de ter ou de ser o que ainda não se tem ou se é pode vir a ser combustível positivo para a busca da superação pessoal e da perseverança, desde que baseado em princípios e valores saudáveis.
Entretanto, vejam, a título de exemplo, os casos de muitos homens e mulheres públicos brasileiros que estão enxovalhados pela adesão a processos de corrupção. Acredito que muitos deles, quando entraram para a vida pública, tinham boas intenções e propósitos. Estando no exercício dos mandatos, porém, foram contaminados pelas “pressões”, “facilidades” e “demandas”, historicamente próprias desses locais, e deixaram-se perverter, certos da impunidade, que, aliás, ainda grassa no nosso país, apesar de operações como “Mensalão”, “Petrolão” e “Lava jato”. Será que eles se arrependem de não ser mais o que já foram, ou seja, “gente do bem”?
Se houver aqueles que se arrependem, não nos iludamos, porém, que todos se arrependam, pois há os maus-caracteres que não têm “conserto”.
Sigamos os exemplos daqueles que fazem bom uso do que têm ou são e nada têm a lamentar por já não ter ou ser.
Artigo publicado no jornal “O Popular” de Goiânia em 27/03/18.
Certa vez, ouvi esta frase, da qual não consegui identificar a autoria: “o homem vive a desejar o que não tem, a fazer mau uso do que tem, e a lamentar o que já não tem”.
“Desejar”, “fazer mau uso” e “lamentar” podem perfeitamente caber numa análise consumista, caracterizada mais pelo “ter” e menos pelo “ser”.
No entanto, basta aprofundar um pouco a reflexão para encontrarmos essa “verdade” também nas posturas subjetivas do indivíduo humano; “desejo ser o que ainda não sou, desperdiço o que sou, e lamento não ser mais o que já fui”.
Claro que, mesmo estando nos campos do “ter” e do “ser”, nem sempre essas posturas podem ser consideradas negativas ou nefastas. O desejo de ter ou de ser o que ainda não se tem ou se é pode vir a ser combustível positivo para a busca da superação pessoal e da perseverança, desde que baseado em princípios e valores saudáveis.
Entretanto, vejam, a título de exemplo, os casos de muitos homens e mulheres públicos brasileiros que estão enxovalhados pela adesão a processos de corrupção. Acredito que muitos deles, quando entraram para a vida pública, tinham boas intenções e propósitos. Estando no exercício dos mandatos, porém, foram contaminados pelas “pressões”, “facilidades” e “demandas”, historicamente próprias desses locais, e deixaram-se perverter, certos da impunidade, que, aliás, ainda grassa no nosso país, apesar de operações como “Mensalão”, “Petrolão” e “Lava jato”. Será que eles se arrependem de não ser mais o que já foram, ou seja, “gente do bem”?
Se houver aqueles que se arrependem, não nos iludamos, porém, que todos se arrependam, pois há os maus-caracteres que não têm “conserto”.
Sigamos os exemplos daqueles que fazem bom uso do que têm ou são e nada têm a lamentar por já não ter ou ser.
Artigo publicado no jornal “O Popular” de Goiânia em 27/03/18.
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Roberto Gameiro é Palestrante, Consultor e Mentor
na área de “Gestão de escolas de Educação Básica”. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br.
Infelizmente muitos indivíuos para alcançar o poder ou após alcançá-lo abrem mão do próprio nome, de valores familiares e éticos para coagir até mesmo populações inteiras muitas vezes com inverdades e promessas de progresso nos mais diferentes aspectos, sejam eles políticos, econômicos ou sociais. Isso já se tornou praticamente a regra no Brasil quando o poder ou algum status é alcançado.
ResponderExcluirQue os bons exemplos se multipliquem, que nos pequenos gestos de cidadania nos transformemos por completo sim, em uma sociedade verdadeiramente justa e solidária.
Excelente reflexão, Roberto!!
Excelente texto!!!
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