Roberto Gameiro
Começo este artigo com uma recomendação.
A revista “Nova Escola”, mantida pela “Fundação Lemann”, publicou um “Guia” para melhor entendimento da BNCC, sob o título: “BNCC NA PRÁTICA”. Trata-se de material de alto valor para ajudar os educadores na implementação da Base Nacional. Indico, especialmente, a análise que é feita sobre as “Competências Gerais”. Sugiro o acesso e o compartilhamento. Endereço: bncc.novaescola.org.br/
As abordagens indicadas na BNCC para a Educação Infantil baseiam-se nas mesmas 10 “Competências Gerais” que consubstanciam os direitos de aprendizagem e desenvolvimento para toda a Educação Básica.
Entretanto, enquanto no Ensino Fundamental as abordagens se distribuem entre as “Áreas do conhecimento”, “Competências específicas de cada área”, “Componentes curriculares” e as “Competências específicas de cada componente”, na Educação Infantil, devem ser assegurados seis “Direitos de aprendizagem e desenvolvimento” em cinco “Campos de experiências”, em cada um dos quais são definidos os “Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento”, organizados e distribuídos em três grupos por faixa etária. Essa é a estrutura pilar macro sobre a qual repousa todo o concerto sistêmico do documento.
Segundo a BNCC, os “Direitos de aprendizagem e desenvolvimento” (conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se) devem propiciar “condições para que as crianças aprendam em situações nas quais possam desempenhar um papel ativo em ambientes que as convidem a vivenciar desafios e a sentirem-se provocadas a resolvê-los, nas quais possam construir significados sobre si, os outros e o mundo social e natural”.
Observem que as palavras “situações”, “desempenho”, “ambientes”, “resolver” e “desafios” nos aproximam da definição de “competência” incluída na própria BNCC, especialmente no trecho que diz: “resolver demandas complexas da vida cotidiana”. Por isso usei aí acima a expressão “concerto sistêmico do documento”, caracterizado por uma “costura” interna que harmoniza todas as abordagens. Isso é muito bom. Traz confiabilidade.
Em novembro de 2019, a “Convenção Sobre os Direitos da Criança”, do UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a infância) completou 30 anos de sua adoção pela Assembleia Geral da ONU. Do texto da convenção, extraí o que segue: “Dar-se-á à criança uma educação que favoreça sua cultura geral e lhe permita desenvolver suas aptidões e sua individualidade, seu senso de responsabilidade social e moral. Chegando a ser um membro útil à sociedade... A criança deve desfrutar plenamente de jogos e brincadeiras os quais deverão estar dirigidos para educação; a sociedade e as autoridades públicas se esforçarão para promover o exercício deste direito”.
Embora com outras palavras, é bom constatar a conformidade da nossa BNCC com a convenção do UNICEF.
(Leia também) (Siga-me)
A revista “Nova Escola”, mantida pela “Fundação Lemann”, publicou um “Guia” para melhor entendimento da BNCC, sob o título: “BNCC NA PRÁTICA”. Trata-se de material de alto valor para ajudar os educadores na implementação da Base Nacional. Indico, especialmente, a análise que é feita sobre as “Competências Gerais”. Sugiro o acesso e o compartilhamento. Endereço: bncc.novaescola.org.br/
As abordagens indicadas na BNCC para a Educação Infantil baseiam-se nas mesmas 10 “Competências Gerais” que consubstanciam os direitos de aprendizagem e desenvolvimento para toda a Educação Básica.
Entretanto, enquanto no Ensino Fundamental as abordagens se distribuem entre as “Áreas do conhecimento”, “Competências específicas de cada área”, “Componentes curriculares” e as “Competências específicas de cada componente”, na Educação Infantil, devem ser assegurados seis “Direitos de aprendizagem e desenvolvimento” em cinco “Campos de experiências”, em cada um dos quais são definidos os “Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento”, organizados e distribuídos em três grupos por faixa etária. Essa é a estrutura pilar macro sobre a qual repousa todo o concerto sistêmico do documento.
Segundo a BNCC, os “Direitos de aprendizagem e desenvolvimento” (conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se) devem propiciar “condições para que as crianças aprendam em situações nas quais possam desempenhar um papel ativo em ambientes que as convidem a vivenciar desafios e a sentirem-se provocadas a resolvê-los, nas quais possam construir significados sobre si, os outros e o mundo social e natural”.
Observem que as palavras “situações”, “desempenho”, “ambientes”, “resolver” e “desafios” nos aproximam da definição de “competência” incluída na própria BNCC, especialmente no trecho que diz: “resolver demandas complexas da vida cotidiana”. Por isso usei aí acima a expressão “concerto sistêmico do documento”, caracterizado por uma “costura” interna que harmoniza todas as abordagens. Isso é muito bom. Traz confiabilidade.
Em novembro de 2019, a “Convenção Sobre os Direitos da Criança”, do UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a infância) completou 30 anos de sua adoção pela Assembleia Geral da ONU. Do texto da convenção, extraí o que segue: “Dar-se-á à criança uma educação que favoreça sua cultura geral e lhe permita desenvolver suas aptidões e sua individualidade, seu senso de responsabilidade social e moral. Chegando a ser um membro útil à sociedade... A criança deve desfrutar plenamente de jogos e brincadeiras os quais deverão estar dirigidos para educação; a sociedade e as autoridades públicas se esforçarão para promover o exercício deste direito”.
Embora com outras palavras, é bom constatar a conformidade da nossa BNCC com a convenção do UNICEF.
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Artigo publicado no jornal "O Popular" de Goiânia em 30/10/18 e no "Portal UAI". Atualizado em texto em 05/02/20.
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Roberto Gameiro em: http://www.textocontextopretexto.com.br.
Roberto Gameiro é Palestrante, Consultor e Mentor
nas áreas de “Gestão de escolas de Educação Básica” e “Educação de crianças e
adolescentes”. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br.
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