Roberto
Gameiro
A
corrida para os abraços na chegada, a alegria do reencontro diário, o afago, a
confiança, os olhares cúmplices, a expectativa das novas possibilidades, a
pertença ao grupo.
Todos
os sons, todas as fragrâncias, todas as cores, todas as texturas, todos os sabores,
tudo junto e misturado, formam um lindo concerto de formas e atitudes que
emolduram os relacionamentos dos pequeninos, verdadeiros tesouros a encantar a
vida.
Isso
tudo sob a batuta de um ser humano especial, a professora, que rege a sua
pequena “orquestra” harmonizando, num só ambiente, diferentes emoções,
personalidades, desejos e anseios.
O
brilho nos olhares iluminando relacionamentos muitas vezes conflituosos,
característica das tenras idades. Fica o brilho, desaparecem os conflitos com a
mesma velocidade com que apareceram.
Os
sorrisos nos lábios como que a enfeitar os rostinhos puros de expressão e
ímpares na comunicação. Formas que emocionam e aquecem os corações.
Assim,
e muito mais, é o dia a dia de uma turminha de Educação Infantil em qualquer
escola pública, privada, comunitária, confessional ou laica.
Satisfeitos
na ambientação e acolhidos nas relações, abrem-se para as buscas, para a
curiosidade, para o aprendizado. E vão se construindo e reconstruindo num ciclo
virtuoso de autossuperação que comumente surpreende docentes e pais.
Estão
se inserindo num mundo que já existe e clama por ser conhecido por eles com
suas perfeições e imperfeições que neles causa ora estupefação, ora
indiferença; ora surpresa, ora desolamento, numa ambivalência que desafia
agradavelmente a tarefa da professora como animadora e como orientadora.
São
gestos e expressões da primeira infância, momento precioso para o
desenvolvimento humano, ocasião em que a estrutura do cérebro se constitui e
forma o arcabouço sobre o qual repousarão todas as possibilidades de
aprendizagens cognitivas e emocionais advindas das experiências da vida.
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Artigo publicado no jornal "O Popular" de Goiânia em 08/01/19.
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Roberto Gameiro é Palestrante, Consultor e Mentor nas áreas de “Gestão de escolas de Educação Básica” e “Educação de crianças e adolescentes”. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br.
Parabéns Roberto! Um texto com sensibilidade a flor da pele.
ResponderExcluirQue saudade dos tempos da tomada da taboada...da licao de cada letra do alfabeto...das brincadeiras no recreio..pega ladrao..pega pega..esconde esconde..pula cela...que saudade das filas para entrar na sala..da epoca que tinhamos que levantar quando a professora entrava na sala..dos tempos de que o castigo era ficar no canto da sala olhando para a parede..os que conseguiam este feito era o popular da sala...dos tempos que quem sabia somar era inteligente e quem sabia dividir era genio...tempos que querianos ser professores profissao admirada..medicos, engenheiros e advogados..nesta ordem...tempos que moral e civica se aprendia sim na escola..nossa que tempo eram aqueles que recebiamos notas quando de fato estudavamos....e quando vc atingisse o ensino medio era requisto para se ter um emprego e quando se atingisse o nivel superior dai o emprego era praticamente garantido..que tempos aqueles..cuja educacao de fato era transformadora..um viva ao periodo de ouro...e o lamento pelos dias atuais que apenas criam desejos aos jovens apenas a querer ser um jogador de futebol ou um cantor de funk famoso ou um youtuber com milhoes de seguidores..nada contra nada mesmo um viva tb aos novos idolos..: Anita, Pablo Vitar e Negro do Boreo..reintero: nada contra e nem a favor...rsss
ResponderExcluirOlá Roberto!! Muito Bom! Todas as crianças merecem e precisam ter a oportunidade de uma boa formação! Investimentos na educação são essenciais para o desenvolvimento social. Obrigado meu caro por tantos ensinamentos!
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