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terça-feira, 20 de outubro de 2020

MENSAGEM - MENINAS BEBEM (MAIS DO QUE OS MENINOS)

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quarta-feira, 18 de março de 2020

MENSAGEM: VALORIZANDO A FAMÍLIA E REALIZANDO OS SONHOS

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quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

MENSAGEM: MENORES DE 18 ANOS E A BEBIDA ALCOÓLICA

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domingo, 30 de junho de 2019

OS ADOLESCENTES E O ÁLCOOL (2) Meninas bebem mais



Mulher, Desespero, Álcool, Garrafa

Roberto Gameiro

"Reportagem informa que Estudo mostrou que 25,1% das garotas com idade entre 13 e 15 anos bebem ao menos uma dose por mês. Há uma década, eram 20%."

Já se disse que não vivemos apenas uma época de mudanças, mas sim uma mudança de época.

Daniela Diana, licenciada em letras pela UNESP, escreveu que “A mudança social é a transformação da sociedade e do seu modo de organização. Decorre de hábitos e costumes que deixam de fazer ou que começam a fazer parte do cotidiano das pessoas” e ainda que “Como qualquer mudança, há uma série de consequências benéficas e outras menos benéficas para a sociedade. A mudança, muitas vezes tida como sinônimo de progresso, pode, por outras vezes, ir ao encontro da perda de valores.”. (*)


A nossa sociedade está mudando com uma velocidade nunca antes experimentada, ocorrendo em todos os segmentos, com ênfase especial entre os mais jovens, mais suscetíveis e provocativos em termos de questionamentos do status quo.

Revista de grande circulação nacional publicou recentemente uma reportagem na qual informa que “Estudo realizado pelo Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa), com base em dados do IBGE, mostrou que 25,1% das garotas com idade entre 13 e 15 anos bebem ao menos uma dose por mês – há uma década, eram 20%. Entre os garotos, o índice é de 22,5% - dez anos atrás, batia nos 28%. A mudança ilumina um novíssimo problema: elas bebem mais do que eles”.

Esse fenômeno se torna mais grave ao se constatar (e não é difícil fazê-lo) que em muitos casos acontece com o conhecimento e a conivência dos próprios pais.

Todos sabemos que a venda e ou o fornecimento mesmo que gratuito de bebida alcoólica para menores de dezoito anos são proibidos por Lei. Mas Lei, ora a Lei. Muitos adolescentes recorrem a colegas maiores de 18 anos para a compra da bebida – isso, sem contar que muitos possuem cédulas de identidade falsas...

Acresça-se a grande quantidade de opções de bebidas alcoólicas de sabor adocicado, mais palatáveis para as jovens, que inunda os mercados.

Ainda na mesma reportagem, a revista cita Ludhmila Abrahão Hajjar, do Hospital Sírio-Libanês e do Instituto do Coração, em São Paulo, que afirma que “A vulnerabilidade feminina, nesse aspecto, é notória. O organismo da mulher tem quantidades menores de enzimas responsáveis pela metabolização do álcool, o que faz com que a substância demore mais tempo para ser eliminada.”.

Dizem que o primeiro passo para resolver um problema é identificá-lo. Esse problema está mais do que identificado e delimitado. Há que se buscar formas de resolvê-lo ou, pelo menos, minimizar suas consequências em relação à saúde das mulheres, hoje jovenzinhas, que se deixam levar pelo equívoco do prazer enganoso da bebida alcoólica.

(*) (Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/mudanca-social/ > Acesso em: 22 jun. 2019.)


Artigo editado e publicado no jornal "O Popular" de Goiânia em 27/06/19, sob o título "Adolescentes e o álcool".

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Leia também o artigo “Os adolescentes e o álcool (1)” acessando: https://www.textocontextopretexto.com.br/2017/09/os-adolescentes-e-o-alcool.html

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Roberto Gameiro é Palestrante, Consultor e Mentor nas áreas de “Gestão de escolas de Educação Básica” e “Educação de crianças e adolescentes”. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br.

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terça-feira, 19 de junho de 2018

OS ADOLESCENTES E O ÁLCOOL (1)


Roberto Gameiro

A venda e ou o fornecimento mesmo que gratuito de bebida alcoólica para menores de dezoito anos são proibidos por Lei. Nem os próprios pais podem fazê-lo. Essa proibição está prevista no Art. 243 da Lei 8069/90 – “Estatuto da Criança e do Adolescente – Dos Crimes em Espécie”.
A Lei, entretanto, não tem sido cumprida por omissão, tolerância, displicência, má-fé, interesses comerciais e outros motivos inconfessáveis.
A análise desta temática, na realidade, deve ser desenvolvida não somente à luz da Lei, mas, e principalmente, à luz do bom senso, da valorização do Ser e dos relacionamentos interpessoais. Cuidar bem da educação de crianças e jovens para princípios e valores que preservem a vida e a dignidade é tarefa de cada família e de toda a sociedade. A Lei busca dar forma a esta necessidade básica.
O aumento do consumo de álcool pelos jovens, em idade cada vez mais precoce, preocupa pais e educadores do mundo todo – e a nossa cidade não é exceção.
São inúmeras as pesquisas que têm sido realizadas e divulgadas (basta “dar uma volta” pela internet para tomar conhecimento); quase todas elas nos remetem a informações como estas:
– 40% das mortes entre jovens ocorrem em acidentes de trânsito, sendo metade causados por alcoolismo;
– 50% de crianças entre 10 e 12 anos já provaram bebida alcoólica;
– São raros os pais que não fazem vista grossa sobre o consumo de álcool entre filhos adolescentes;
– Meninas têm sido vítimas de estupros por terem ingerido bebida alcoólica e, em consequência, ficado sem autocensura e autocontrole;
– Lares desintegrados são convite a todo tipo de desajuste;
– Relacionamento familiar insatisfatório aumenta em 121 vezes a chance de desenvolver dependência;
– O primeiro contato dos adolescentes com álcool acontece muitas vezes dentro de casa, sob os olhos dos familiares;
– 28% beberam pela primeira vez em casa e, em 21,8% dos casos, as bebidas foram oferecidas pelos pais;
– 23,81% beberam pela primeira vez devido às pressões do grupo de amigos, 11% brigaram após beber, e 19,5% faltaram à escola.
Importante registrar que a maioria dos jovens afirma que começou apenas por curiosidade. Ora, ninguém precisa pôr a mão no fogo para saber que queima…
“…A educação severíssima do passado deu lugar a seu oposto absoluto – a liberdade total. O que se vê hoje são garotos e garotas indo a festas várias vezes por semana e voltando para casa às cinco da manhã. Nem todos, é claro, irão abusar do álcool. Mas essa rotina desregrada é certamente um convite aos excessos. Uma das características da juventude – não necessariamente um defeito – é querer experimentar de tudo.” (Ilana Pinsky – Psicóloga)
Está mais do que na hora de os adultos, pais e educadores, se unirem para ajudar esses jovens que, sem perceberem, estão trilhando um caminho muitas vezes sem volta.
E não nos esqueçamos da mensagem Bíblica: “Tudo me é permitido, mas nem tudo convém. Tudo me é permitido, mas eu não me deixarei dominar por coisa alguma” (ICor 6,19). É um aprendizado que, ancorado na nossa fé na vida, nos engaja em uma caminhada comum de busca de vida em plenitude (Jo 10,10) para os nossos adolescentes e jovens.
A pedagogia da presença, que é o contato habitual com os adolescentes e jovens, constitui um dos eixos mais significativos da educação. Por isso, é fundamental que não deixemos perder a proximidade pedagógica que ensina e que aprende e que tem a força de cultivar a vida, de valorizar a família, de propiciar a felicidade e de realizar os sonhos.
Para saber mais, sugiro acessar o endereço http://veja.abril.com.br/saude/adolescentes-comecam-a-beber-cada-vez-mais-cedo/   (Adolescentes começam a beber cada vez mais cedo).

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Artigo publicado no jornal “O Popular” de Goiânia em 10/03/16, no jornal digital “Nota 10” da APADE em 14/03/16, no jornal “O Hoje” de Goiânia em 18/03/16, no “Jornal do Brasil” – digital – de 03/10/16 e na revista "Nova Família" em 18/03/20.

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Roberto Gameiro é Palestrante, Consultor e Mentor na área de “Gestão de escolas de Educação Básica”. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br

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