O TEXTO NO CONTEXTO COMO PRETEXTO - Para debates em família e na escola - Roberto Gameiro

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sábado, 2 de março de 2024

A ADMIRÁVEL BELEZA DO "SABER OUVIR OS OUTROS"

Discussão, Telefone, Pote De Iogurte


Roberto Gameiro


Há muitos anos, numa noite chuvosa, estava eu saindo de um sanitário de posto de combustível de estrada, quando dei de frente com um senhorzinho que me olhou com um olhar de tristeza, abatido, debilitado, e me perguntou: “o senhor é sacerdote?". Rapidamente, respondi que não, segui em direção ao meu carro e parti. Até hoje, quando me lembro desse episódio, dói-me até a alma. Acredito que ao me perguntar se eu era sacerdote, ele procurava alguém que pudesse ouvi-lo, escutar com bondade as suas possíveis mazelas e, talvez, apaziguar o seu coração. Ora, mesmo sem ser sacerdote, eu poderia tê-lo ouvido e ajudado.


Este artigo já tem a sua versão editada e ou atualizada em PODCAST no SPOTIFY para sua comodidade ou para pessoas com deficiência. CLIQUE AQUI


Rubem Alves (1933-2014), educador e teólogo brasileiro, escreveu no seu texto “A Escutatória”: “Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória. Todo mundo quer aprender a falar. Ninguém quer aprender a ouvir”. E acrescentou, com a sabedoria que lhe era peculiar, que: "Deus é isto: A beleza que se ouve no silêncio. Daí a importância de saber ouvir os outros: a beleza mora lá também”.


No processo de formação de nossos filhos, as competências ligadas à comunicação devem ocupar um espaço privilegiado, com ênfase na habilidade de saber ouvir os outros.


Nos relacionamentos pessoais, sociais e profissionais, a “escutatória” faz por merecer atenção tão ou mais importante que a “oratória”.


Que triste é a figura de uma pessoa que não lhe permite terminar a sua fala, a sua argumentação, e o interrompe intempestivamente. Pior se você for subordinado a essa figura, ou, ainda, se for seu marido ou sua esposa, companheiro ou companheira.  


Então, o “saber ouvir” deve ser antecedido por uma atitude de predisposição a fazê-lo. Isso significa postura constante de abertura ao diálogo, na qual, ao “ouvir de verdade”, você procura se colocar no lugar do outro respeitando a individualidade dele, seus sentimentos, seus pontos de vista e seus argumentos (mesmo que você não concorde com eles).


Saber ouvir o outro é sinal de respeito, de bondade, de acolhida, de valorização do outro, de abertura ao diálogo franco e verdadeiro, constituindo característica positiva dos verdadeiros líderes, aqueles que conseguem fazer a diferença nos diversos segmentos da sociedade; ouvindo, completam-se, corrigem-se, aprimoram-se.


Como disse Mahatma Gandhi (1869-1948): “Não precisamos apagar a luz do próximo para que a nossa brilhe”.

Publicado originalmente em 21/11/2018


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Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional  e em Design Instrucional. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br

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sábado, 15 de outubro de 2022

SOMOS TODOS SEMEADORES

Atualizado em 11/10/22

Roberto Gameiro


Certa vez, ouvi uma parábola que dizia que um senhor de certa idade, numa pequena cidade, caminhava pelas ruas, quando, ao virar uma esquina, presenciou uma cena que o chocou demais: um menino de uns seis anos de idade, vestindo roupas sujas e rasgadas, revirava um monte de lixo procurando algo para comer.
Ele aproximou-se lentamente e, a cada segundo, ia ficando mais estupefato com o que presenciava. Então, num rasgo de indignação, olhou para o Céu e disse:
– Senhor meu Deus! Como é possível acontecer isto com uma criança? Isso é desumano! O Senhor vê e não faz nada?
Então, uma voz de tom grave vindo do alto lhe disse:
– Mas eu já fiz…
– Eu fiz você!
Esta parábola nos faz refletir até que ponto estamos sendo, no nosso dia a dia, solidários com aqueles que mais precisam. Na minha experiência de vida, tenho observado que são justamente os mais pobres aqueles que mais procuram se colocar a serviço e ajudar aos que necessitam.
Deus realiza o bem através das posturas e das ações de cada um de nós. Deus está em nós. Não basta rezar e esperar que Deus resolva os nossos problemas e os problemas dos outros. Somos todos semeadores.
E os nossos filhos? Estão sendo formados para serem solidários e caridosos? O que temos feito, no processo de educação deles, a esse respeito? Queremos mudar o mundo para melhor, ou apenas esperamos que os outros façam isso? Ou Deus?
O Papa Francisco, na sua Bula Misericordiae Vultus (O rosto da Misericórdia)de 11/04/2015nos alerta:
Não podemos escapar às palavras do Senhor, com base nas quais seremos julgados: se demos de comer a quem tem fome e de beber a quem tem sede; se acolhemos o estrangeiro e vestimos quem está nu; (…). De igual modo ser-nos-á perguntado (…) se fomos capazes de vencer a ignorância em que vivem milhões de pessoas, sobretudo as crianças desprovidas da ajuda necessária para se resgatarem da pobreza; se nos detivemos junto de quem está sozinho e aflito; se perdoamos a quem nos ofende e rejeitamos todas as formas de ressentimento e ódio que levam à violência;(…)
Todos queremos formar nossos filhos para serem construtores de uma nova sociedade, mais solidária, mais amorosa, mais justa. Isso se faz no contato constante com eles, não deixando passar nenhuma oportunidade para fazê-lo, mesmo correndo o risco de eles nos considerarem impertinentes, chatos mesmo. No futuro, eles nos agradecerão e, com certeza, farão o mesmo com os próprios filhos, citando-nos como exemplo.
Paulo, na sua segunda carta a Timóteo, escreveu: “Proclama a palavra, insista oportuna e inoportunamente (…)”. Sejamos discípulos missionários do Cristo, que veio para que todos nós tenhamos vida, e vida em abundância.
Todos.
Sem exceção.

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Artigo publicado no Portal Fator Brasil em 15/10/16, no Blog Catalão Online Notícias em 23/10/16, no Jornal Digital “Nota 10” da APADE em 28/10/16 e no "Portal UAI" em 15/10/22. 


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sábado, 10 de setembro de 2022

PODCAST - O OPORTUNISMO COMO ESTRATÉGIA

Cabeça, Ponto De Interrogação, Acho Que

PODCAST DE ROBERTO GAMEIRO


O OPORTUNISMO COMO ESTRATÉGIA




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sábado, 17 de julho de 2021

MENSAGEM - SOMOS TODOS SEMEADORES

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sábado, 24 de abril de 2021

MENSAGEM - GENTE DO BEM VERSUS GENTE DO MAL

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sábado, 21 de novembro de 2020

PODCAST - ATÉ QUE PONTO SOMOS SOLIDÁRIOS?

 

PODCAST DE ROBERTO GAMEIRO

ATÉ QUE PONTO SOMOS SOLIDÁRIOS?


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domingo, 30 de agosto de 2020

OPORTUNIDADES E INOPORTUNIDADES

Cabeça, Ponto De Interrogação, Acho Que

Roberto Gameiro

No evento promovido pela escola para os professores, depois de noventa minutos de oratória, o palestrante comenta que o tempo já se esgotou, mas faz a pergunta final: alguém tem mais alguma pergunta ou colaboração?

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Todos, cansados, já estavam se arrumando para sair, mas acontece novamente. Ele, e sempre ele, que estava sentadinho caladinho lá no fundo o tempo todo, levanta o braço. Os colegas olham uns para os outros como que dizendo: de novo?!

Aí, ele faz uma pergunta que procura desmontar muitos dos argumentos usados pelo palestrante, ou para cuja resposta seria necessária uma dissertação de mestrado...

Claro que ele está exercendo um direito que lhe é devido. Afinal, o palestrante fez a pergunta e deu-lhe a deixa para a sua oportunidade (ou inoportunidade) de participação “aos 46 minutos do segundo tempo”.

Você já viu esse “filme”?

Eu já. E muitas vezes. E não só em reuniões de escola. 

Nessas ocasiões, apesar do descontentamento, há, geralmente, uma postura de compreensão e discrição da parte dos colegas, que “desculpam” a “falha” do outro, evitando constrangimentos. 

Mas haja compreensão e discrição!

Há, também, num ambiente coletivo, os que veem apenas a “parte vazia do copo”. São os eternos pessimistas que ou não concordam, ou se omitem, em relação aos novos projetos, iniciativas e empreendimentos; se dão certo, calam-se; se dão errado, dizem: eu não disse? Têm poucas vitorias próprias. Suas vitórias constituem-se dos insucessos alheios. Claro, também, que há que se desconfiar dos que veem apenas a “parte cheia do copo”. Otimismo demais é perigoso!

Na vida, encontramos (também) muitas pessoas que tendo uma situação econômica e financeira privilegiada procuram mostrar uma imagem de benevolentes, assistencialistas, gente do bem, que aparecem constantemente nas mídias. Muitos valorizam o supérfluo, o superficial, o material, o que têm. E não se preocupam com o principal, que é a honestidade, a justiça e a verdade.  Quantos desses temos conhecido ultimamente no nosso país. Que decepção sentimos em relação a cada um deles ou delas, por termos neles acreditado.

“Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Pagais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e desprezais os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia, a fidelidade. Eis o que era preciso praticar sem deixar o restante. Guias cegos! Filtrais um mosquito e engolis um camelo.” (Mateus, 23, 23-24)

Entretanto, personagens como os aqui retratados, não são maioria na nossa sociedade, embora “façam muito barulho”. Eu mesmo já encontrei alguns deles na minha carreira de diretor de escola particular. Mas, com uma gestão humanizada, participativa e baseada em valores, eles pouco conseguiam influenciar negativamente o desempenho e a performance do coletivo escolar, fossem eles professores, gestores ou pais.

Como é bom saber que no mundo há mais gente do bem do que do mal; mais gente respeitosa e solidária do que não. As pessoas que já conheci e com quem trabalhei e trabalho, na sua maioria, são honestas, verdadeiras, sinceras e procuram ser justas e coerentes nas suas posturas e ações. Mas não basta parecer justa; é preciso ser justa. Entre “parecer” e “ser” há uma grande distância. 

Vamos, então, respeitar o espaço e o tempo dos outros, valorizar as iniciativas deles e, sempre que possível, apoiá-las; vamos ser verdadeiros na nossa práxis e, especialmente, ser exemplo para nossa família, com doçura e firmeza, mormente na educação dos nossos filhos.

Mas, por outro lado, não deixemos de oportuna e inoportunamente levar a Boa Nova do Evangelho a todos com quem convivemos ou nos relacionamos, como pede o texto bíblico. 

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Roberto Gameiro   é   Palestrante,    Consultor  e Mentor   nas   áreas   de   “Gestão  de  escolas  de Educação   Básica”  e  “Educação  de  crianças  e adolescentes”.


Contato: textocontextopretexto@uol.com.br


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quarta-feira, 29 de abril de 2020

MENSAGEM: OS VERDADEIROS LÍDERES SABEM OUVIR OS OUTROS

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quarta-feira, 23 de outubro de 2019

MENSAGEM: CONSTRUINDO UMA SOCIEDADE MAIS JUSTA

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domingo, 21 de julho de 2019

A ADMIRÁVEL BELEZA DO "SABER OUVIR OS OUTROS" - Artigo em áudio no YouTube

Discussão, Telefone, Pote De Iogurte

Publicado em texto em 21/11/18

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quarta-feira, 21 de novembro de 2018

A ADMIRÁVEL BELEZA DO "SABER OUVIR OS OUTROS"

Discussão, Telefone, Pote De Iogurte

Roberto Gameiro

Há muitos anos, numa noite chuvosa, estava eu saindo de um sanitário de posto de combustível de estrada, quando dei de frente com um senhorzinho que me olhou com um olhar de tristeza, abatido, debilitado, e me perguntou: “o senhor é sacerdote?". Rapidamente, respondi que não, segui em direção ao meu carro e parti. Até hoje, quando me lembro desse episódio, dói-me até a alma. Acredito que ao me perguntar se eu era sacerdote, ele procurava alguém que pudesse ouvi-lo, escutar com bondade as suas possíveis mazelas e, talvez, apaziguar o seu coração. Ora, mesmo sem ser sacerdote, eu poderia tê-lo ouvido e ajudado.



Rubem Alves (1933-2014), educador e teólogo brasileiro, escreveu no seu texto “A Escutatória”: “Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória. Todo mundo quer aprender a falar. Ninguém quer aprender a ouvir”. E acrescentou, com a sabedoria que lhe era peculiar, que: "Deus é isto: A beleza que se ouve no silêncio. Daí a importância de saber ouvir os outros: a beleza mora lá também”.

No processo de formação de nossos filhos, as competências ligadas à comunicação devem ocupar um espaço privilegiado, com ênfase na habilidade de saber ouvir os outros.

Nos relacionamentos pessoais, sociais e profissionais, a “escutatória” faz por merecer atenção tão ou mais importante que a “oratória”.

Que triste é a figura de uma pessoa que não lhe permite terminar a sua fala, a sua argumentação, e o interrompe intempestivamente. Pior se você for subordinado a essa figura, ou, ainda, se for seu marido ou sua esposa, companheiro ou companheira.  

Então, o “saber ouvir” deve ser antecedido por uma atitude de predisposição a fazê-lo. Isso significa postura constante de abertura ao diálogo, na qual, ao “ouvir de verdade”, você procura se colocar no lugar do outro respeitando a individualidade dele, seus sentimentos, seus pontos de vista e seus argumentos (mesmo que você não concorde com eles).

Saber ouvir o outro é sinal de respeito, de bondade, de acolhida, de valorização do outro, de abertura ao diálogo franco e verdadeiro, constituindo característica positiva dos verdadeiros líderes, aqueles que conseguem fazer a diferença nos diversos segmentos da sociedade; ouvindo, completam-se, corrigem-se, aprimoram-se.

Como disse Mahatma Gandhi (1869-1948): “Não precisamos apagar a luz do próximo para que a nossa brilhe”.

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terça-feira, 12 de junho de 2018

SOMOS TODOS SEMEADORES


Roberto Gameiro

Certa vez, ouvi uma parábola que dizia que um senhor de certa idade, numa pequena cidade, caminhava pelas ruas, quando, ao virar uma esquina, presenciou uma cena que o chocou demais: um menino de uns seis anos de idade, vestindo roupas sujas e rasgadas, revirava um monte de lixo procurando algo para comer.
Ele aproximou-se lentamente e, a cada segundo, ia ficando mais estupefato com o que presenciava. Então, num rasgo de indignação, olhou para o Céu e disse:
– Senhor meu Deus! Como é possível acontecer isto com uma criança? Isso é desumano! O Senhor vê e não faz nada?
Então, uma voz de tom grave vindo do alto lhe disse:
– Mas eu já fiz…
– Eu fiz você!
Esta parábola nos faz refletir até que ponto estamos sendo, no nosso dia a dia, solidários com aqueles que mais precisam. Na minha experiência de vida, tenho observado que são justamente os mais pobres aqueles que mais procuram se colocar a serviço e ajudar aos que necessitam.
Deus realiza o bem através das posturas e das ações de cada um de nós. Deus está em nós. Não basta rezar e esperar que Deus resolva os nossos problemas e os problemas dos outros. Somos todos semeadores.
E os nossos filhos? Estão sendo formados para serem solidários e caridosos? O que temos feito, no processo de educação deles, a esse respeito? Queremos mudar o mundo para melhor, ou apenas esperamos que os outros façam isso? Ou Deus?
O Papa Francisco, na sua Bula Misericordiae Vultus (O rosto da Misericórdia)de 11/04/2015
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Não podemos escapar às palavras do Senhor, com base nas quais seremos julgados: se demos de comer a quem tem fome e de beber a quem tem sede; se acolhemos o estrangeiro e vestimos quem está nu; (…). De igual modo ser-nos-á perguntado (…) se fomos capazes de vencer a ignorância em que vivem milhões de pessoas, sobretudo as crianças desprovidas da ajuda necessária para se resgatarem da pobreza; se nos detivemos junto de quem está sozinho e aflito; se perdoamos a quem nos ofende e rejeitamos todas as formas de ressentimento e ódio que levam à violência;(…)
Todos queremos formar nossos filhos para serem construtores de uma nova sociedade, mais solidária, mais amorosa, mais justa. Isso se faz no contato constante com eles, não deixando passar nenhuma oportunidade para fazê-lo, mesmo correndo o risco de eles nos considerarem impertinentes, chatos mesmo. No futuro, eles nos agradecerão e, com certeza, farão o mesmo com os próprios filhos, citando-nos como exemplo.
Paulo, na sua segunda carta a Timóteo, escreveu: “Proclama a palavra, insista oportuna e inoportunamente (…)”. Sejamos discípulos missionários do Cristo, que veio para que todos nós tenhamos vida, e vida em abundância.
Todos.
Sem exceção.

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Artigo publicado no Portal Fator Brasil em 15/10/16, no Blog Catalão Online Notícias em 23/10/16 e no Jornal Digital “Nota 10” da APADE em 28/10/16.

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