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O período de vida que vai até os seis anos de idade é o que apresenta as maiores e melhores oportunidades para a aquisição das competências humanas; nele, os cérebros das crianças são como verdadeiras esponjas que absorvem com facilidade e retêm as informações que recebem. A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda aos médico s que orientem as famílias a ler em voz alta diariamente para os pequenos, pois isso resulta no fortalecimento do vínculo familiar, e, ainda, que a escolha da hora de dormir é importante pois a leitura proporciona para a criança um adormecimento tranquilo, com a presença dos pais ao lado, num momento em que ela tem que se desligar do dia e entrar no mundo dos sonhos e fantasias. Enquanto ouve as histórias, ela, ao compreender a narrativa, “viaja”, através dos personagens e dos cenários que cria na sua imaginação...
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Roberto Gameiro
Há alguns anos, comecei a frequentar um restaurante na cidade onde morava. Comida boa, ambiente sadio, higiene a toda prova, era um lugar agradável que dava gosto levar a família. Na primeira vez, fomos recebidos educadamente pelo proprietário e sua esposa, me apresentei e aos meus, e fomos muito bem atendidos.
Na segunda vez, o proprietário, ao nos receber, me chamou de Paulo. Eu, com educação e sutileza, o corrigi dizendo que meu nome é Roberto, e não Paulo. Mas nas vezes seguintes, ele continuou a me chamar de Paulo. Corrigi-o mais uma vez e tive vontade de corrigi-lo depois de novo, mas não o fiz. Ora, se ele me identificava sempre como Paulo, é que para ele eu era o seu cliente Paulo. E eu virei Paulo quando no restaurante daquele senhor. Mas, nem por isso, perdi a minha identidade – que eu prezo muito. Aliás, Paulo é um nome muito bonito; e bíblico.
Foi uma concessão que fiz para aquele senhor e sua família, até porque ele não fazia a troca do meu nome por malícia ou deboche.
Segundo o jornalista Marcelo Testoni (1), “em um estudo de 2016, cientistas da Universidade Duke (EUA) descobriram que essa é uma situação corriqueira, após analisarem cinco pesquisas diferentes (...) segundo os cientistas, na primeira pesquisa, metade dos entrevistados teve seu nome trocado, independentemente (...) do grau de afinidade com os interlocutores. Ocorre tanto quando se trata de desconhecidos como com quem se conhece pouco ou até se convive há décadas. Mas não tem a ver necessariamente com ser menos amado ou lembrado (...) a confusão entre nomes ainda tem a ver com o fato de o cérebro armazenar e distribuir informações sobre pessoas do nosso dia a dia em diferentes "caixinhas" cognitivas que se interligam. Nomes são representações de alguém e são recobrados com lembranças, emoções, sensações, eventualmente distorcidos".
Nós, seres humanos, temos a nossa identidade como tal, mas também a temos projetada nos diversos papéis sociais que desempenhamos. Eu sou o ser humano Roberto, que posso exercer diversos papéis sociais: diretor de escola, professor, sócio de clube, pai, avô, bisavô, esposo, cliente de um restaurante …
O nome é um bem de incomensurável valor, e deve ser preservado e valorizado, pois ele representa o que somos, a forma como nos vemos e como as outras pessoas nos veem, o nosso caráter, a nossa personalidade, a nossa visão de mundo e como nos inserimos nele.
Mesmo que eventualmente façamos alguma condescendência.
Para terminar, tem a história daquele “coronel” latifundiário que chamava a sua mulher de “amor”. Era amor para cá, amor para lá ... Certa vez uma repórter foi entrevistá-lo e comentou que achava lindo o fato de ele chamar a esposa de “amor”, ao que ele lhe confidenciou que fazia dez anos que tinha esquecido o nome dela ...
Como já escrevi várias vezes: o que dá pra rir, dá, também, pra chorar ...
REFERÊNCIA
(1)TESTONI, Marcelo. Vive trocando o nome das
pessoas? Saiba por que isso ocorre. Encontrado em https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2023/05/16/vive-trocando-os-nomes-das-pessoas-saiba-por-que-isso-ocorre.htm?cmpid=copiaecola.
Acessado em 03/01/2024.
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Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional e em Design Instrucional. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br
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Professores são líderes. E, como tal, têm a missão de conduzir e orientar seus pupilos para que alcancem suas metas e objetivos na vida; ajudam-nos, pelo exemplo e posturas, inclusive a escolhê-las. Para isso, precisam ser honestos e verdadeiros, assumindo sua condição humana de incompletude. Professor não tem resposta para tudo. Mas, como pesquisador por profissão, sabe conduzir-se e conduzir seus alunos para a busca de informações e saberes no amplo espaço online que aí está. Portanto, nada vergonhoso em dizer para o aluno: “eu não sei a resposta para essa sua pergunta, mas vou pesquisar e te informo”; ao contrário, tudo de corajoso e verdadeiro.
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Publicado em 25/09/2021
Roberto Gameiro
Vivemos uma época em que os valores são constantemente invertidos e subvertidos. É tão comum esperar-se das pessoas ações e reações com contravalores, que o pior virou rotina, a ponto de quando alguém age de forma honesta, verdadeira e autêntica, receber elogios e, nalguns casos, ser até visto e exaltado como um herói.
É o caso, por exemplo, da pessoa que procura devolver para o dono uma carteira com documentos e dinheiro achada na rua; esse fato, que deveria ser visto como uma obrigação natural e esperada de um cidadão, vai até parar nos jornais e nos sites como algo excepcional; vira notícia.
Um bombeiro que arrisca sua vida, num incêndio, para tirar uma criança do meio das chamas, é aclamado como herói; nada mais justo e merecido. Entretanto, como aceitar que, na mesma noite, os participantes de um reality show sejam chamados de “heróis”? E como não aceitar, se o próprio dicionário “Aurélio” apresenta “herói” como “pessoa que por qualquer motivo é centro de atenções”? O bombeiro e os participantes do “reality show” cabem nessa definição.
Durma-se com esse “barulho”.
Para abrandar nossas inquietações a respeito, talvez seja conveniente considerarmos de pronto que alguém que é herói para mim pode não ser para você. E vice-versa.
Claro que vamos excluir dessa nossa análise os heróis da ficção. Não nos interessam aqui o “Homem de Ferro”, o “Homem Aranha”, o “Batman”, o “Super Homem”, o “Capitão América”, a “Mulher Maravilha”...
Interessam-nos, isso sim, os heróis de “carne e osso”, pessoas reais que por seus feitos podem e devem ser assim denominados.
Afinal, o que é um herói?
No “Aurélio” encontramos, também, que herói é um “homem extraordinário por seus feitos guerreiros, seu valor ou sua magnanimidade”. Ainda bem.
Essa segunda definição do “Aurélio” me leva a refletir que a caracterização de um feito como heroico depende de “onde”, de “como” e de “quando” ele ocorreu.
Assim, Martin Luther King Jr. foi um herói devido às suas ações no período histórico por que passavam os EUA (aliás, diga-se de passagem, Luther King seria um herói mesmo se estivesse vivendo hoje).
Mudam as épocas, mudam-se os valores, mudam as ideologias dominantes, e alguns personagens antes considerados heróis são hoje destronados dessa condição. Veja-se o movimento que acontece em várias partes do mundo com bustos e estátuas sendo derrubados e desonrados. Claro que nada justifica essa violência.
O “onde”, o “como” e o “quando” da minha reflexão nos coloca no centro da pandemia do Coronavírus e a forma como o ser humano está enfrentando esse difícil momento.
Banksy (pseudônimo de um artista pintor de graffiti, pintor de telas e diretor de cinema britânico) tem uma obra de 2020 no Hospital da Universidade de Southampton, no sul da Inglaterra, que apresenta um menino que tem nas mãos o boneco de uma heroína, uma enfermeira, enquanto os bonecos do Batman e do Homem Aranha repousam esquecidos num cesto. (1)
Trata-se de uma justa e merecida homenagem porque esses são os nossos heróis de hoje. Médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares, verdadeiros guerreiros que por seus valores e sua magnanimidade, a despeito do perigo que corriam e correm, não deixaram de acolher e cuidar dos doentes, especialmente nos momentos mais desesperadores da pandemia mundo afora.
A vida é o dom mais precioso com que Deus nos dotou. Devemos cuidar dela com muito desvelo, agradecendo ao Criador, fazendo o bem e colocando-nos sempre a serviço do próximo.
Como disse Madre Teresa de Calcutá: “Não devemos permitir que alguém saia da nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz!”.
Vida longa aos profissionais da saúde! Nossos verdadeiros heróis!
(1) Conheça a obra de Banksy: clique aqui
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Roberto Gameiro
Professor não é um super-homem.
Entretanto, há os que pensam que são. Há, também, alguns que têm certeza de que são. Mas, talvez pensassem assim qualquer que fosse a profissão que abraçassem.
Professores são seres de relações. Não que os super-heróis não sejam “seres de relações”; eles “existem” para fazer o bem e proteger a humanidade de malfeitos.
Professores são da vida real. Super-heróis são da ficção.
Mas há outras atividades em que alguns profissionais pensam que são deus, enquanto outros têm certeza disso. Vejam que escrevi “deus” com letra minúscula por respeito ao Criador; mas, tenha certeza de que esses “pensam” com letra maiúscula. Você se recorda de alguma figura assim?
Aí, você poderá me perguntar: que raio de comparação esdrúxula é essa?
“Super-homens” têm respostas para tudo, sem titubear. São perfeitos e completos.
Professores são líderes. E, como tal, têm a missão de conduzir e orientar seus pupilos para que alcancem suas metas e objetivos na vida; ajudam-nos, pelo exemplo e posturas, inclusive a escolhê-las. Para isso, precisam ser honestos e verdadeiros, assumindo sua condição humana de incompletude.
Brené Brown, professora, escritora e conferencista norte-americana, escreveu: “este conceito de que o líder precisa estar “no comando” e “ter todas as respostas” é ultrapassado e paralisante. Ele causa um impacto prejudicial sobre as (outras) pessoas ao arraigar a ideia de que elas são bem menos e são inferiores.”. O “outras” foi acréscimo meu para melhorar o entendimento.
Já foi a época em que o professor era a fonte de todos os saberes decorrentes de conhecimentos, especialmente na sua área de magistério. Era a época do “ensino bancário”, em que os alunos eram depositórios dos ensinamentos vindos do professor.
Tem razão a professora Brown ao dizer que o líder não precisa “ter todas as respostas”. O professor que se pretende “sabe tudo” não cabe mais no mundo atual. E isso vale para qualquer profissão ou atividade humana.
Docente que tem essa postura, e ainda os há, faz um grande mal a si mesmo. Por ser “perfeccionista”, acha-se “invulnerável”. Acredito eu que ele viva com receio da próxima pergunta, do próximo questionamento. É, realmente, paralisante.
Aqui, a escritora nos socorre novamente, ao dizer que o perfeccionismo é autodestrutivo simplesmente porque a perfeição não existe, e que “a vulnerabilidade soa como verdade e sente-se como coragem. Verdade e coragem não são sempre confortáveis, mas elas nunca são fraqueza.”.
É preciso ser verdadeiro e corajoso para aceitar-se como “incompleto”, “imperfeito”, e, portanto, humano. Os conhecimentos estão aí disseminados pela internet. Cabe, agora, diferentemente do “ensino bancário”, saber o que fazer com eles.
Um personagem humorístico da televisão tem um refrão que diz: “se sei, digo que sei; se não sei, digo que não sei”. Provoca risos, mas constitui uma corajosa verdade (embora as contradições do personagem).
Professor não tem resposta para tudo. Mas, como pesquisador por profissão, sabe conduzir-se e conduzir seus alunos para a busca de informações e saberes no amplo espaço online que aí está.
Portanto, nada vergonhoso em dizer para o aluno: “eu não sei a resposta para essa sua pergunta, mas vou pesquisar e te informo”; ao contrário, tudo de corajoso, verdadeiro e “vulnerável”.
Professor não é superman. Professora não é superwoman.
E olha que eu nem falei da kryptonita...rsrs.
Deixo a indicação para que vejam um vídeo (dublado) da profa. Brené Brown sobre “vulnerabilidade”: https://www.youtube.com/watch?v=I52gMeIwbOM. Ela está, também, no Netflix, com outra apresentação; esta, sobre “coragem”.
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Autorizadas, desde que com a inclusão dos nomes do blogue e do autor.