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Deus criou o homem com o dom do livre-arbítrio, o que significa que cada um de nós tem a liberdade de escolher entre o certo e o errado. Entretanto, por óbvio, essa liberdade não é uma licença para malfeitos, dolo e demais ilícitos. Continuemos, todos nós, a jornada da busca do bem em detrimento do mal. Insistamos na prática cristã de fazer o bem sem olhar para quem. Plantando sementes do bem, nossa vida se completará plena de frutos valiosos, em energias indispensáveis para a melhoria da qualidade de vida de todos. Depende de cada um de nós.
Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional e em Design Instrucional.
Contato: textocontextopretexto@uol.com.br
Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional e em Design Instrucional. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br
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Na "vida virtual", os jovens são abastecidos diariamente com algumas opções de jogos que exploram exaustivamente a violência e desrespeito ao ser humano com ações em que eles "matam" os inimigos ou adversários com a maior facilidade, própria da tecnologia utilizada naqueles aplicativos. Ali, a vida humana não vale nada. É desvalorizada. Ganham os que mais "matam". Entretanto, quem pode se considerar realmente "vencedor" nesses jogos? Com certeza, vencem aqueles que conseguem dizer "não" para eles; esses são os verdadeiros vitoriosos pois rechaçam esses absurdos e optam por aqueles (muitos) que são construtivos, educativos e saudáveis.
Roberto Gameiro
Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional e em Design Instrucional.
Contato: textocontextopretexto@uol.com.br
Roberto Gameiro
Cada população, ou região, tem algumas
características que lhe são peculiares, e que aparecem com maior ênfase,
especialmente, em momentos de tragédias. No Japão, após o tsunami, a população comprava
o estritamente necessário para não prejudicar o próximo. Nos EUA, após os
estragos do furacão Katrina, o comércio vendia bens a preço de custo para
ajudar a população. Na França, depois dos atentados terroristas, os táxis
faziam corridas gratuitas.
No Brasil, na greve dos caminhoneiros, a gasolina
chegou a quase dez reais o litro; a alface, sete reais o maço; o saco de
batatas dobrou de preço.
E não é, como alguém poderia imaginar, culpa apenas
de maus políticos. Temos notícias dela (da corrupção) desde a época do Império.
Parece que isso está impregnado no tal “jeitinho brasileiro”; afinal, “o
negócio é levar vantagem em tudo; certo?”
Errado.
Rui Barbosa, quando Senador, escreveu: “De tanto
ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver
crescer a injustiça; de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus,
o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de
ser honesto.”.
Muitos de nós temos "experiências"
vividas e sentidas na pele, no bolso, na mente e no coração. E ficamos
impotentes diante de tanto descaramento.
Eu mesmo, tive algumas vivências a respeito.
Você já ouviu falar sobre o ICM? Não, não se trata
de “imposto sobre circulação de mercadorias”. Trata-se de “incentivo ao
comprador moderno”. Um eufemismo para definir propina mesmo, um percentual
sobre o valor da compra. Eu me vi diante dessa situação, certa vez, ao tentar
vender mercadorias da minha representação comercial a uma determinada entidade.
Se não houvesse o “ICM”, não haveria compra.
Claro que não houve a venda.
Noutra ocasião, fui a uma instituição pública para
pedir informações sobre um programa de financiamento para escolas particulares.
Depois de um tempo de espera, um senhor engravatado me recebeu e pediu que o
acompanhasse até uma salinha lá no fundo da repartição. Você fará jus a um
pirulito se adivinhar o que aconteceu lá!
Adivinhou!
O pedido de propina foi explícito e escandaloso. Se
eu não concordasse com o percentual de “compensação aos esforços da equipe”,
não adiantaria nem dar entrada na papelada.
Claro que não houve o pedido.
Certa feita, quando eu dirigia uma obra social
dedicada ao atendimento de crianças e adolescentes em situação de
vulnerabilidade, a Coordenadora da Casa recebeu a visita de um homem de terno e
gravata, muito bom falante, que se dizia agente de um fundo do governo
destinado a obras como a nossa. Ele oferecia R$5.000,00 de doação, com
"apenas" uma "pequena" condição...
Olha o pirulito!
A entidade teria de assinar um recibo no valor de
R$10.000,00. Ele saiu com a mesma velocidade com que entrou...
E você? Já teve "experiências" com
pessoas ou instituições corruptas?
A corrupção no Brasil é endêmica.
Faz vítimas em todos os escalões da sociedade.
Quando a gente pensa que com as recentes ações da Polícia Federal, das polícias
estaduais, do Ministério Público e dos tribunais de justiça, os corruptos
desaparecerão, eles afloram como uma infestação de ratos. Neste momento em que
você, caro leitor, lê este post, há muitas pessoas e empresas sendo vítimas de
corruptos pelo país afora. Infelizmente.
Por outro lado, sabemos que, levando em conta a
população do país, o número de corruptos é ínfimo. A maioria da população
brasileira é constituída de pessoas do bem.
Ainda bem.
Há, felizmente, esperança.
Portanto, não desanimemos da virtude, valorizemos a
honra e não tenhamos vergonha de sermos honestos.
E, como escreveu Capistrano de Abreu, brasileiro de
Maranguape: “todo brasileiro deve ter vergonha na cara; revogam-se as
disposições em contrário.”.
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Roberto Gameiro
Nem tudo é trigo; nem tudo é joio.
Uma construção semântica com sentido figurado.
Sentido figurado é o que a palavra adquire quando é empregada com um sentido simbólico, ampliado, conotativo, e que depende do contexto para ser compreendida.
Vamos aprofundar um pouco essa análise reflexiva.
Você já teve oportunidade de ter nas mãos uma espiga de trigo e uma de joio quando pequenos? São quase iguais uma à outra. Até o cheiro de ambas é característico e semelhante.
Porém, aos poucos, enquanto vão amadurecendo, as espigas vão tomando formas e aparências bastante diferentes; o trigo muda de cor, mas permanece altivo e aponta para o alto. Frutifica pleno de sementes. O joio por sua vez, vai ficando disforme e até secando totalmente antes de amadurecer e fenecer sem nada produzir.
Mas, quando você os esfacela, do trigo ficam nas suas mãos as sementes; do joio, ficam palhas, ou seja...nada. O trigo, portanto, representa vida. O joio representa nada, mas, quando ingerido por humanos pode ser tóxico.
O joio é uma planta considerada erva daninha, mas compete com o trigo pelos mesmos nutrientes do solo.
O trigo possui a essência; o joio, apenas a aparência.
Você vai perguntar, então: por que você escreveu sobre trigo e joio?
Simples.
Para ter a oportunidade de comparar trigo e joio respectivamente com gente do bem e gente do mal.
Procure reler este artigo substituindo “trigo” por “gente do bem”, e “joio” por “gente do mal”.
Prosseguindo...
Também as pessoas ao longo da vida passam por transformações que as distanciam umas das outras. Umas seguem o caminho correto da dignidade, da verdade, da honestidade, enquanto outras enveredam por trilhas obscuras, por posturas e ações tóxicas e incorretamente éticas.
E pensar que quando crianças eram tão parecidas umas com as outras; na graça, na aparência, na inocência, na ingenuidade, na naturalidade e até nos cheiros.
Entretanto, ao tempo em que vão atingindo a maturidade, são levadas pelas circunstâncias da vida, ou pela genética, ou por sei lá o que mais, a extremos opostos caracterizados ora pelo bem, ora pelo mal.
Os professores que têm uma caminhada docente mais longa, que convivem com crianças que se tornam adolescentes e, depois, adultos, têm o privilégio de acompanhar e observar essas mudanças em muitos deles; os médicos, especialmente os pediatras, também. Quanto orgulho em relação àqueles que seguiram o caminho do bem; quanta decepção em relação àqueles que seguiram a trilha do mal, e neste caso, alguns pais e professores até se perguntam, quase sempre indevidamente: onde foi que nós erramos?
Não nos culpemos. Cada um é um. Deus criou o homem com o dom do livre-arbítrio, o que significa que cada um de nós tem a liberdade de escolher entre o certo e o errado. Entretanto, por óbvio, essa liberdade não é uma licença para malfeitos, dolo e demais ilícitos.
Continuemos, todos nós, a jornada da busca do bem em detrimento do mal. Insistamos na prática cristã de fazer o bem sem olhar para quem. Plantando sementes do bem, nossa vida se completará plena de frutos valiosos, em energias indispensáveis para a melhoria da qualidade de vida de todos.
Depende de cada um de nós.
A propósito, vale lembrar o que escreveu Augusto Cury, psiquiatra, professor e escritor brasileiro contemporâneo: “Educar é semear com sabedoria e colher com paciência”.
Precisa mais?
Sim, precisa, se for do seu interesse.
Que tal ler, ou reler, “Mateus 13, versículos 24 a 30”?
Muito a pensar, conversar e refletir.
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