O TEXTO NO CONTEXTO COMO PRETEXTO - Para debates em família e na escola - Roberto Gameiro

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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

MENSAGEM - VALORIZE O QUE VOCÊ POSSUI

                       MENSAGEM DE ROBERTO GAMEIRO

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          TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS 
          TEXT FOR VERSIONS IN OTHER LANGUAGES

Um amigo de Olavo Bilac lhe pediu uma descrição do sítio que possuía para o anúncio de venda pois, se ele descrevesse a propriedade, seria fácil vendê-la. Bilac redigiu: "Vende-se encantadora propriedade onde cantam os pássaros no extenso arvoredo. É cortada por cristalinas águas de um ribeirão. A casa, banhada pelo sol nascente, oferece a sombra das tardes, na varanda.". Algum tempo depois, Bilac perguntou se tinha vendido o sítio, ao que O amigo respondeu que, após a descrição feita por Bilac, ele reconheceu o valor do que possuía e decidiu não mais vendê-lo. Foi preciso alguém “de fora” para fazer aflorar nele a percepção da maravilha que possuía; será que o poeta fez o texto com esse propósito? Se sim, mostrou-se realmente um grande amigo.




























 

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sexta-feira, 25 de outubro de 2024

LEVANDO VANTAGEM EM TUDO?


Roberto Gameiro


Dois amigos reuniram-se numa tardezinha para uma “cervejinha”.


Um deles, notando  que  o  outro estava  com a barba por fazer, brincou com ele dizendo:


- Você  sabia  que  tombou  um  caminhão  ali na avenida Marginal carregado com giletes?


O amigo deu uma risadinha demonstrando que entendeu a “indireta” e justificou o porquê de não ter “feito a barba”.


Até aí, trata-se de um diálogo até corriqueiro e uma licença metafórica jocosa em que se faz uma comparação subjetiva para se referir a algo de forma indireta.


Mas, então, há que se perguntar: - qual é esse “algo” a que o diálogo está se referindo?


Resposta: o hábito de muitos brasileiros de saquear cargas de veículos acidentados.


O diálogo sugere que o amigo perdeu uma boa chance de obter giletes de graça. Não significa, porém, que esses personagens fariam isso.


As imagens desses saques correm o mundo e tornam-se triste e vergonhosa representação de falta de decoro e decência de alguns, que contamina a forma como o mundo vê o nosso país.


Essa é uma ação criminosa que se soma a inúmeras outras que, infelizmente, estamos acostumados a ver nos noticiários diários.


No ranking do “Índice Global da Paz” de 2024, divulgado recentemente pelo “Institute for Economics & Peace” (Instituto de Economia e Paz), os três países mais seguros do mundo são, na ordem decrescente, a Islândia, a Irlanda e a Áustria”. Nesses países, nenhum cidadão entenderia a indireta que o conteúdo inicial deste texto traz.


Nesse ranking, o Brasil está na vergonhosa 131ª posição. Igual à da pesquisa anterior.


Rui Barbosa, quando Senador, em dezembro de 1914, escreveu: “A injustiça, Senhores, desanima o trabalho, a honestidade, o bem: (...) semeia no coração das gerações que vêm nascendo a semente da podridão, (...) promove a desonestidade, promove a venalidade (...)” E mais: “De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça; de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.”.


Como se percebe, essa situação é antiga.


Os cidadãos virtuosos, honestos, honrados, idôneos, especialmente os que são pais e professores de crianças e adolescentes, estão se sentindo impotentes para enfrentar essa falta de vergonha que grassa pelo país afora. Os princípios e os valores saudáveis que devem reger a vida em sociedade estão sendo destruídos pela desonestidade e pela corrupção, desestimulando os indivíduos a lutar contra essas influências deteriorantes que trarão danos também às próximas gerações.


Há que se buscar a transformação desta sociedade, cada um de nós fazendo a sua parte, para consertar o estrago que já foi feito por esta e pelas gerações anteriores, com perseverança e muita resiliência. Assim, talvez um dia, possamos nos orgulhar, como povo, da virtude, da honradez, do decoro e da honestidade. Aqui dentro e pelo mundo afora.

 

“O negócio é levar vantagem em tudo. Certo?”


- ERRADO!!


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Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional  e em Design Instrucional. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br

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terça-feira, 18 de junho de 2024

AINDA DÁ TEMPO - de evitar o caos planetário



Roberto Gameiro


Às vezes, nas nossas pesquisas, encontramos mensagens que mexem com a gente, nos emocionam e nos fazem refletir.


Esta é uma delas. É um pouco longa, mas vale a pena.


“O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos. A cobiça envenenou a alma dos homens… levantou no mundo as muralhas do ódio… e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.”.


Parece que foi escrita hoje, não é?


Foi escrita por Charles Chaplin e utilizada na parte final do filme: “O Grande Ditador”, em 1940.


Ela nos leva, imediatamente, a uma primeira reflexão sobre como se encontra a sociedade de hoje e à necessidade de se equilibrar os avanços materiais com os bem-estares humanos.


Esse equilíbrio, necessário, é imprescindível para a garantia da longevidade do planeta e da raça humana.


É inacreditável que o homem que, por ganância econômica e financeira, está, dia a dia, destruindo a Terra, e encontra-se investindo fortunas em pesquisas para identificar planetas com características climáticas convergentes, como saída para o caos que ele mesmo está conscientemente preparando para o futuro.


Parece incrível, mas é fato.


Essa preocupação não existia em 1940.


Daqui a 100 anos, a maioria de nós, que vivemos hoje, não estará aqui. Mas nossos descendentes, com certeza, estarão. O que eles vão pensar de nós, que teremos permitido que o caos se instalasse progressivamente ao longo dos anos? Haverá tempo para “consertar” o estrago?


Refletir sobre os erros da humanidade no passado é importante para que não cometamos os mesmos equívocos que nos levaram, e, talvez, ainda nos estejam levando a enfrentar desafios e desastres climáticos, bem como situações de desassossego social. Os erros do passado são duro aprendizado para melhorar o presente e entregarmos um planeta melhor para nossos descendentes, evitando o caos que se vislumbra.


Que se vislumbra, ou que já está aqui?


O planeta já está dando respostas às ações danosas ao meio ambiente perpetradas pelo ser humano, algumas das quais já não podem mais voltar ao estado anterior. Ainda temos a chance, neste “mundo globalizado’, de atenuar, diminuir e, talvez, eliminar a possibilidade de danos futuros e viabilizar uma sociedade sustentável, justa e pacífica.


Para isso, há que haver muita colaboração entre países com ações que possam levar a soluções de curto, médio e longo prazos. 


Nenhum de nós pode se excluir dessa jornada. Qualquer solução não poderá vir apenas “de cima para baixo”. Todos estamos “no mesmo barco”, e depende das providências individuais e coletivas em níveis local, regional, nacional e internacional. 


A começar, obviamente, por otimizar o processo de formação e educação das crianças, adolescentes e jovens para que tenham visão crítica da grave situação em que o planeta se encontra, e sejam também protagonistas das mudanças necessárias.


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sábado, 3 de fevereiro de 2024

HUMILDADE OU ARROGÂNCIA?

Roberto Gameiro

Se você estiver com seu carro num trânsito congestionado e precisar mudar de pista, se o motorista do veículo ao lado diminuir a velocidade para lhe dar passagem, ele demonstra humildade; se ele acelerar para não lhe dar passagem, ele demonstra arrogância. Em alguns locais, dizem que motoristas não dão a passagem porque significaria que o carro do outro é melhor do que o deles.
 
Humildade e arrogância. Dois extremos. 

Temas significativos para nortear o processo de educação e formação de crianças e adolescentes, nossos filhos e nossos alunos. 

Roberto Naves Amorim escreveu no seu artigo “A arrogância dos arrogantes” (1) que “Arrogância é o sentimento que caracteriza a falta de humildade. É Fingir-se de humilde; é não aceitar o erro; é não pedir desculpas quando erra. A Arrogância é filha do orgulho, irmã da soberba, prima da altivez, amiga da vanglória e parceira da jactância. (...) Pessoas arrogantes são extremamente vaidosas. Elas têm um espírito altivo. Elas se acham mais que os outros. Uma das demonstrações da vaidade é que elas nunca estão dispostas a ouvir.”. 

Os arrogantes sempre procuram nos outros as culpas pelos seus erros. Assumem como suas, expressões e ideias de outrem. Causam conflitos desnecessários nos ambientes familiar, social e profissional. E sempre têm a convicção de que estão certos e os outros errados.

Você conhece alguma figura assim?

Você já imaginou ter um companheiro de trabalho, um chefe, um cônjuge ou filhos assim?

É difícil conviver com pessoas arrogantes. Elas não deixam você terminar de falar, de argumentar, de explicar. Enquanto você fala, elas não o estão ouvindo. Estão só esperando uma deixa para continuar sua soberba, sua jactância. 

O texto bíblico define a soberba como o princípio da ruína, assim como a humildade como elevação à honra. (Provérbios 16,18 e 15,33)

Pessoas arrogantes geralmente não conseguem permanecer por muito tempo num mesmo emprego; desempregadas, passam por muitos processos de seleção sem lograr êxito; julgam-se mais importantes do que os próprios entrevistadores. Que bom seria se para cada arrogante houvesse um amigo verdadeiro e sincero que conseguisse vencer a prepotência dele e falar-lhe as verdades que ele precisa ouvir. Ouvir, compreender e aceitar. 

Essas são algumas possíveis características de alguém arrogante. Entretanto, precisamos tomar o cuidado de não generalizar, nem simplificar demais uma eventual avaliação de posturas, atitudes e ações de uma pessoa. Entre ser e estar há uma distância significativa. Afinal, qualquer um de nós pode eventualmente estar numa atitude ou postura arrogante intempestiva sem perceber e nos arrependermos ato seguinte.

Já a humildade significa o reconhecimento das limitações humanas e, em função disso, o relacionamento adequado com os outros, com estima, deferência e amorosidade. Neste contexto, a humildade representa uma pessoa respeitosa, reverente, solícita e cativante. Isso facilita e catalisa relacionamentos abertos a novas ideias, e perseverança em função dos desafios. Esta é a melhor forma de comunicar-se e desarmar (ou tentar desarmar) a soberba dos arrogantes.
 
Você é arrogante ou humilde?

REFERÊNCIA

(1) AMORIM, Roberto Naves. A Arrogância dos arrogantes, 2015. Encontrado em https://rnavesamorim.com/2015/11/09/a arrogancia-dos-arrogantes/.   Acessado em 27/01/2024.

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sábado, 30 de setembro de 2023

A HUMANIDADE PRECISA ACABAR COM AS GUERRAS


Roberto Gameiro

Parte da Humanidade está doente.

Desde os irmãos Caim e Abel.

John Fitzgerald Kennedy, 35º Presidente americano, no seu discurso à Assembleia Geral da ONU, em 1961, disse:

“A humanidade tem de acabar com a guerra antes que a guerra acabe com a humanidade.”

Várias décadas nos separam desse momento histórico. Muitos já repetiram essa frase em circunstâncias de emoção, de tristeza, de tragédias, de genocídios e de esperança.

No entanto, as guerras estão aí espalhadas pelo mundo afora ceifando vidas, todas elas preciosas, desestruturando nações, instituições e famílias.

Causando traumas psicológicos, emigração de pessoas e danos patrimoniais. 

Rita Lee e Roberto de Carvalho compuseram, em 1980, uma musica que foi interpretada por Elis Regina, com o título "Alô, alô, Marciano".

Alô, alô, Marciano. Aqui quem fala é da Terra. Pra variar, estamos em guerra. Você não imagina a loucura. O ser humano tá na maior fissura ...

Escrita há 43 anos, essa letra cai como uma luva nos dias de hoje.


O drama da humanidade começou com uma pedra. Hoje, há o risco de uma guerra com armas nucleares, o que é deveras preocupante pois poderá provocar uma devastação em nível planetário.

Há, portanto, que se trabalhar incansavelmente para o desarmamento nuclear em todos os países. 

Eu sou um otimista por princípios. Procuro, sempre, encontrar o caminho da conciliação, do consenso, da paz.

Entretanto, na curadoria que desenvolvi para escrever este texto, encontrei mais expressões de desesperança realista do que de esperança pacificadora.

Uma delas, que me tocou demais, foi a que preconiza que se conseguirem encontrar vida em outros planetas, os Humanos destruirão todos.


Entretanto, ainda há esperança. 

Um novo mundo ainda é possível.

E começa pela Educação. Pela parceria positiva entre a família e a escola. A primeira, cuidando da educação para a moral, a ética e os bons costumes; a segunda, cuidando da formação das crianças e adolescentes, desde as mais tenras idades, para a aquisição de competências e habilidades que as levem a ser bons cidadãos, conscientes, partícipes e solidários. 

É a “Educação para a paz”, que se baseia nos valores de tolerância, compreensão e resolução pacífica dos conflitos, sejam eles familiares, sociais, profissionais, locais, regionais, nacionais ou globais. Deveria estar nos currículos escolares de todos os níveis de Ensino. 

Segundo a INEE (Rede Interinstitucional para a Educação em Situações de Emergência), a  educação para a paz é o processo de promoção de conhecimentos, competências, atitudes e valores necessários para criar mudanças no comportamento, que permitam às crianças, aos jovens e às pessoas adultas prevenir conflitos e violência, tanto explícitos como estruturais, resolver os conflitos de forma pacífica e criar as condições propícias à paz, seja a nível interpessoal, intergrupal, nacional ou internacional. (1)

As crianças e adolescentes de hoje serão os adultos que no futuro vão tomar as decisões que poderão evitar que a destruição advinda das guerras comprometa a nossa própria existência como humanidade.

Eu acredito! 

Ah! Em tempo - John F. Kennedy foi assassinado em 22 de novembro de 1963 em Dallas, Texas, EUA, aos 46 anos de idade.

Referência

(1) INEE, Rede Interinstitucional para a Educação em Situações de Emergência. Encontrado em https://inee.org/pt/eie-glossary/educacao-para-paz. Acessado em 27/09/2023.

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sábado, 26 de agosto de 2023

SOBRE TREINAMENTO, DESAFIO E CRENÇA NAS PESSOAS


Roberto Gameiro


É de Bernardinho, ex-jogador, treinador de voleibol, economista e empresário brasileiro, a afirmação:


Treine as pessoas e elas aprenderão; desafie-as e elas crescerão; acredite nelas e elas vencerão. 


Bernardinho tem uma carreira marcada pelo sucesso como treinador das seleções feminina e masculina de voleibol do Brasil, com mais de trinta títulos em mais de duas décadas de atuação. 


Portanto, se há alguém que pode “falar de carteirinha” sobre essa temática, esse é o protagonista.


Com efeito, juntar treinamento, desafio e crença nas pessoas é uma forma de valorizar a totalidade das coisas, em que tudo está interligado e interdependente. 


Por oportuno, vale lembrar que a capacitação profissional se refere à criação de competências, ensinando habilidades para desempenhar uma determinada função, enquanto treinamento profissional refere-se à obtenção de novas e melhores formas para pôr em prática uma habilidade já existente.


Portanto, na capacitação as pessoas adquirem novos conhecimentos e novas habilidades, enquanto no treinamento contínuo são levadas à melhora das suas competências, abrindo-lhes oportunidades para novas perspectivas e possibilidades, condição necessária para a realização profissional a curto, médio e longo prazos.  


Mas não adiantam capacitação e treinamento contínuos se as pessoas não forem desafiadas constantemente a se superar, saindo de possíveis zonas de conforto e enfrentando situações que as levem a aplicar as competências objeto do seu treinamento e da sua atuação profissional, com perseverança, confiança em si e alta autoestima.


Não adianta treinar e não jogar; não adianta estudar e não aplicar os saberes decorrentes; não adianta sonhar e não procurar realizar os sonhos; não adianta rezar e não viver a crença; não adianta ter compaixão e não ajudar.

Não adianta ...


Mas adianta sim acreditar nas pessoas e nas suas possibilidades de superar desafios e atingir metas e objetivos.  


As metas estão aí para serem alcançadas. Desafiam-nos cotidianamente; e, para atingi-las, precisamos acreditar firmemente em nós mesmos e nos nossos parceiros, subordinados, mentores e líderes. 


Lembrando Abraham Lincoln: “A maior habilidade de um líder é desenvolver habilidades extraordinárias em pessoas comuns.”.


Não são apenas os adultos que enfrentam desafios. Também as crianças e os adolescentes, nossos filhos e alunos, têm as suas dificuldades a enfrentar. E não são poucas, quaisquer que sejam as situações sócio-econômico-financeiras e culturais de suas famílias. Como exemplos, podemos elencar o bullying, as exclusões sociais inclusive nas mídias, as dificuldades de aprendizagem, as separações dos pais, as mudanças de cidade, o uso exagerado de dispositivos eletrônicos, a exposição a conteúdos inapropriados, e outros.


Esses desafios impactam as crianças no seu dia a dia de diversas formas, cabendo aos adultos acompanhá-las  para amenizar os efeitos nocivos que podem levá-las inclusive à ansiedade e ou à depressão. 


Aprender, crescer, acreditar em si e vencer; um círculo virtuoso que marca a vida de muita gente não apenas nos esportes, mas em muitas situações profissionais, pessoais e sociais que a vida apresenta. 


Não é fácil, mas não é impossível. 


Eu acredito!


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sábado, 1 de julho de 2023

MENSAGEM - O CICLO VIRTUOSO DA AUTOVALORIZAÇÃO

 MENSAGEM DE ROBERTO GAMEIRO

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TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS
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Saber dar valor e fazer bom uso do que se é e do que se tem através do cultivo da autoestima, da perseverança, da resiliência e da espiritualidade, são elementos indispensáveis nos nossos diálogos com os filhos. Assim, talvez, ao longo da vida, eles terão menos motivos para lamentar o que eventualmente perderam, já não tenham ou já não sejam, num ciclo virtuoso de autovalorização e de percepção de que na vida passamos por inúmeros estágios de acertos e erros, de ganhos e perdas, de sucessos e fracassos, procurando, porém, não nos afastar do que nos move sempre para a frente, especialmente a crença em Deus.

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sábado, 10 de junho de 2023

MENSAGEM - O ESTUDO E A REMUNERAÇÃO DAS MULHERES

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TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS
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É difícil de se compreender o porquê dessa diferença na remuneração entre homens e mulheres, até porque, atualmente, percebe-se claramente a crescente competência delas, exercendo, cada vez mais, cargos executivos nas empresas. E sempre é bom lembrar que o estudo, em todos os níveis e segmentos, não objetiva apenas a obtenção de um diploma. O estudo deve capacitar o indivíduo para enfrentar os desafios que a vida lhe trará, com a aquisição de competências e habilidades que o diferenciarão para melhor não só no mercado de trabalho, mas também na vida pessoal e nas suas iniciativas como empreendedor ou autônomo; sejam homens, sejam mulheres.


 

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sábado, 26 de novembro de 2022

O SEGREDO DA ASCENSÃO NA VIDA


Atualizado em 18/11/2022



Roberto Gameiro



Certa vez, um professor meu, de Língua Portuguesa, propôs à turma a confecção de uma redação com o tema “O segredo da ascensão na vida é a perseverança”. Esse tema me tocou muito, e, desde aquele tempo de adolescência, tenho, quase que involuntariamente, refeito mentalmente essa redação, enfatizando aleatoriamente cada um dos significantes do seu enunciado.

Os termos que compõem o enunciado, “segredo”, “ascensão”, “vida” e “perseverança”, contêm, cada um isoladamente, conotações que justificariam uma redação específica.

Mas, quando os quatro são juntados, provocam e possibilitam reflexões que extrapolam em muito o somatório de seus significados individuais.

E, não raro, me vêm à mente analogias semânticas com a introdução na reflexão de novos significantes pertinentes ao tema.

Um desses termos é a “resiliência”.

Resiliência tem a ver com perseverança, tem a ver com ascensão, e tem a ver com vida.

Focando nos aspectos referentes ao exercício  profissional, observo que para atingir metas (cada vez mais exigentes) e alcançar objetivos, não bastam mais somente aquelas habilidades-padrão que sustentavam as competências dos gestores e colaboradores, recursos como conhecimento do produto ou serviço e do mercado concorrencial, linguagem adequada ao tipo de cliente e à cultura local...

As metas são vistas por muitos executivos como verdadeiras bolas de neve, que vão aumentando progressivamente conforme periodicamente são alcançadas; e tem de ser assim mesmo; caso contrário, não se justificariam.


Annelise Gripp, profissional da área de Tecnologia da Informação e Gestão de Equipes, escreveu no seu artigo "Resiliência: a competência que nos leva à excelência!" (1) que "Resiliência é a capacidade que temos de lidar com os problemas, superar obstáculos e resistir à pressão de situações adversas, durante um tempo, sem perder o foco em alcançar o seu objetivo. Ou seja, resiliência é movimento que se faz de sair da zona de conforto, trabalhar, desenvolver, para alcançar uma meta e depois retornar ao estado natural. Como se fosse um elástico, que esticamos para amarrar alguma coisa e depois que usamos, ele volta ao seu estado normal, para ser usado novamente.".

Há que se ter muita competência para enfrentar, e vencer, esses desafios.

Os teóricos definem “competência” como a capacidade do indivíduo de movimentar recursos para resolver uma situação complexa. Entre esses recursos estão as emoções e, muito ligada a estas, está a resiliência.

A resiliência, por óbvio, não nos remete apenas a metas. Ela deve ser fator presente em todas as posturas e ações que contemplem tomadas de decisão, das mais simples às mais complexas.

Não confunda, porém, resiliente com teimoso. Ambos são obstinados; o primeiro é organizado, flexível, sensato e focado; o segundo é, geralmente, desorganizado e inflexível, faltando-lhe bom senso e foco. 

Ser resiliente é não desistir diante de possíveis fracassos; é suportar efeitos colaterais nocivos; é ser proativo; é ter forte personalidade; é ser resistente a adversidades.

É, enfim, ser perseverante.

Você é resiliente?

Referência
(1) GRIPP, Annelise. Resiliência: a competência que nos leva à excelência". 2014, encontrado em  https://annelisegripp.com.br/resilienciaAcessado em 18/11/22. 

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Artigo editado e publicado no jornal “O Popular” de Goiânia em 27/11/18.


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domingo, 23 de outubro de 2022

FAÇA VALER A PENA!


Atualizado em 22/10/22

Roberto Gameiro


O cartunista americano Hugh MacLeod escreveu no seu “Ignore Everybody” que "a melhor maneira de obter aprovação é não precisar dela. Isso é igualmente verdade em arte e negócios. E amor. E praticamente tudo o mais que vale a pena ter.". 

A expressão “valer a pena” quer dizer que o sofrimento, o investimento, a dor, valeram porque trouxeram o resultado esperado. E isso, como indicou o artista, é verdade nas artes, nos negócios e nos inter-relacionamentos, sejam eles pessoais, sociais ou profissionais.


Não necessitar de aprovação para praticar o bem, então, é próprio do cidadão consciente; aquele que não depende da aprovação dos outros para ser honesto, digno, verdadeiro.
Assim, preocupa aquele que vive em função daquilo que os outros possam pensar dele. Não é a cidadania que o move, mas a angústia de poder não ser aceito pelos outros. Devido a isso, espera aplauso para tudo o que faz; e, quando ele não vem, fica entre aflito e atormentado, até rancoroso, procurando culpados para a falta de elogios, considerando que, “com certeza, não é ele próprio o culpado”.
Ser honesto, digno e verdadeiro, em um país com tanta história de corrupção, e no qual a “lei de Gerson” infelizmente prepondera nalguns setores, traz, muitas vezes, ônus a quem o é. É o caso, por exemplo, do bom estudante, que antigamente era chamado de cdf, e agora denomina-se nerd.
Em outro trecho da obra citada, o autor escreve: "Você deve encontrar seu próprio talento. Um Picasso sempre parece que Picasso o pintou. Hemingway sempre soa como Hemingway. Parte de ser um mestre é aprender a cantar na voz de ninguém, mas na sua própria.".
Seja você mesmo! Faça valer o seu caráter, a sua personalidade, o seu carisma, as suas competências, sabendo que a verdade sempre prevalecerá diante das iniquidades. Seja autêntico.
A autenticidade, quando positiva, é característica daqueles que não dependem da aprovação alheia para justificar suas posturas e suas ações. Valorizam o seu próprio talento, são cidadãos conscientes, autoconfiantes, aceitam o erro como parte do aprendizado, não se deixam abater pelos possíveis fracassos, são perseverantes, flexíveis e resilientes, enfim, falam, escrevem e “cantam com a sua própria voz”.
Faça valer a pena!

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Artigo publicado no jornal “O Popular” de Goiânia em 02/07/17 


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sexta-feira, 21 de outubro de 2022

EU TIVE UM SONHO


Roberto Gameiro



Eu tive um sonho.


Sonhei que havia o bem e não havia o mal.


Que havia o bom e não havia o mau.


Que havia a verdade e não havia a mentira.


Que todos se respeitavam e se ajudavam. 


Mas, no meu sonho, eu, pobre incrédulo, achava que só podia estar sonhando.


E não acreditava no que via e sentia.


Embora fosse aquilo o que eu sempre pedia nas minhas orações.


Então, por que a minha dúvida?


Será que eu estava sonhando um sonho do passado?


Ou do futuro?


Tudo aquilo era muito bom para ser verdade.


Mas no fundo, no fundo, meu coração teimava em crer que era realidade.


E se não fosse um sonho? 


Que era o ceticismo que conduzia os meus pensamentos?


Mas eu nunca fui cético. Eu sempre procurei acreditar no lado bom das pessoas. 


Que um mundo novo era possível.


E agora que esse mundo se apresentava para mim, eu duvidava dele?


Resolvi testar.


Tentei corromper, mas não encontrei quem pudesse ser corrompido.


Caminhei sozinho na noite e não encontrei quem tentasse me assaltar.


Tentei comprar uns produtos pirateados, mas não encontrei ninguém que se dispusesse a vendê-los.


É claro que eu não pretendia corromper quem quer que fosse, nem comprar produtos pirateados. 


(...)


Mas, por um momento, achei que podia não ser um sonho, porque ele não acabava; permanecia, e eu continuava lá. 


Então, comecei a usufruir daquele mundo perfeito, me relacionando com as pessoas, "sorriso nos lábios", brilho no olhar, paz de espírito, empatias, tranquilidade, sem medos, sem receios, um mundo ideal...


E lá estava eu, vivendo uma realidade almejada, esperada e buscada, entregando-me completamente à nova prazerosa realidade.


Mas, de repente, um barulho estridente foi tomando conta do ambiente, e aumentando, aumentando, até ... me acordar. 


Eram as sirenes de viaturas policiais que chegavam para atender a uma ocorrência de violência numa casa vizinha. 


(...)


Eu tive um sonho. 


Que bom se tivesse sido verdade.


Mas me acode a esperança de que sonhos podem se transformar em realidade. 


Augusto Cury escreveu: “Sem sonhos, a vida não tem brilho. Sem metas, os sonhos não têm alicerces. Sem prioridades, os sonhos não se tornam reais. Sonhe, trace metas, estabeleça prioridades e corra riscos para executar seus sonhos. Melhor é errar por tentar do que errar por se omitir! Não tenha medo dos tropeços da jornada.” (Você é insubstituível. Rio de Janeiro, 2002)


E continuo crendo que um mundo novo ainda é possível.


Miguel de Cervantes escreveu no seu "Dom Quixote de La Mancha": "quando se sonha só é só um sonho; quando se sonha junto é o começo da realidade".


Só depende de mim, de você, de todos nós. 


Vamos fazer a nossa parte?


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Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional  e em Design Instrucional. 

Contato: textocontextopretexto@uol.com.br


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