O TEXTO NO CONTEXTO COMO PRETEXTO - Para debates em família e na escola - Roberto Gameiro
sexta-feira, 14 de março de 2025
A IMPORTÂNCIA DAS NOSSAS RAÍZES ANCESTRAIS

sexta-feira, 7 de março de 2025
MENSAGEM - QUAIS OS PRINCÍPIOS E OS VALORES CENTRAIS DA ESCOLA?

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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025
A MEMÓRIA SABE MAIS DE MIM QUE EU

“A memória guardará o que valer a pena. A memória sabe de mim mais que eu; e ela não perde o que merece ser salvo.” (1)
A memória humana tem características que constantemente nos surpreendem. Dizem que usamos apenas 10% da capacidade do nosso cérebro; e, ainda assim, temos um volume tal de informações armazenadas na nossa memória impossível de ser mensurado. Ela guarda aquilo que merece ser guardado; momentos importantes e expressivos das nossas vivências, aqueles que têm um valor especial para nós, são selecionados por ela e “salvos” para uso posterior, numa perfeita curadoria, e, incrível, não conseguimos saber o porquê. Na realidade, não sabemos exatamente o que sabemos, nem o quanto sabemos; mas os conhecimentos estão lá guardadinhos para serem recuperados a qualquer momento.
Essa ligação entre memória e conhecimento propicia-nos a capacidade de usufruir do que já aprendemos, e de embasar o enriquecimento da nossa cognição.
Conhecer as características de cérebro, mente, tipos de memória, informação, dados, conhecimento e saber é habilidade necessária para todos os que se pretendem pesquisadores, como forma de aumentar seus fundamentos teóricos para desenvolver uma práxis adequada ao nosso tempo.
Há três tipos de memória. A sensorial, a de curto prazo e a de longo prazo. Resumindo, a sensorial é a memória imediata ligada aos sentidos; a de curto prazo tem capacidade limitada e retém informações temporariamente; a de longo prazo tem a capacidade de armazenamento de informações por longo tempo, inclusive pela vida toda. Muito da memória de curto prazo se transfere para a de longo prazo.
A memória de longo prazo tem tudo a ver com a formação do nosso caráter, da nossa personalidade, dos nossos princípios e valores; é ela que dá o tom para a formação e manutenção da nossa identidade pessoal.
A esse volume de informações guardado na memória de longo prazo podemos chamar de “conhecimentos prévios”; são eles que “recepcionam” as novas informações que recebemos a todo momento e as acomodam entre eles fazendo o ajuste das interconexões que dão suporte à nossa cognição. É um maravilhoso universo que só Deus poderia criar.
Entretanto, cuidemos, porque se acreditarmos firmemente que uma informação falsa recebida é verdadeira, “enganaremos” o nosso cérebro, e essa informação vai “bagunçar” grande parte da nossa estrutura cognitiva, fazendo-nos pensar e agir em desacordo com o nosso caráter e nossa personalidade.
Confúcio escreveu que “aprender sem pensar é tempo perdido”.
Entretanto, consideremos que o que é falso para uns, pode ser realmente verdadeiro para outros, dependendo da ideologia de cada um. O que desconcerta alguns, cai como uma luva para outros.
Aqui, nos ajuda William Shakespeare: “Há mais mistérios entre o céu e a terra do que sonha a nossa vã filosofia”.
Referência
(1) Eduardo Galeano, no livro “Dias e noites de amor e de guerra”. [tradução de Eric Nepomuceno]. Porto Alegre: L&PM Editores, 2001.
sexta-feira, 25 de outubro de 2024
LEVANDO VANTAGEM EM TUDO?

Roberto Gameiro
Dois amigos reuniram-se numa tardezinha para uma “cervejinha”.
Um deles, notando que o outro estava com a barba por fazer, brincou com ele dizendo:
- Você sabia que tombou um caminhão ali na avenida Marginal carregado com giletes?
O amigo deu uma risadinha demonstrando que entendeu a “indireta” e justificou o porquê de não ter “feito a barba”.
Até aí, trata-se de um diálogo até corriqueiro e uma licença metafórica jocosa em que se faz uma comparação subjetiva para se referir a algo de forma indireta.
Mas, então, há que se perguntar: - qual é esse “algo” a que o diálogo está se referindo?
Resposta: o hábito de muitos brasileiros de saquear cargas de veículos acidentados.
O diálogo sugere que o amigo perdeu uma boa chance de obter giletes de graça. Não significa, porém, que esses personagens fariam isso.
As imagens desses saques correm o mundo e tornam-se triste e vergonhosa representação de falta de decoro e decência de alguns, que contamina a forma como o mundo vê o nosso país.
Essa é uma ação criminosa que se soma a inúmeras outras que, infelizmente, estamos acostumados a ver nos noticiários diários.
No ranking do “Índice Global da Paz” de 2024, divulgado recentemente pelo “Institute for Economics & Peace” (Instituto de Economia e Paz), os três países mais seguros do mundo são, na ordem decrescente, a Islândia, a Irlanda e a Áustria”. Nesses países, nenhum cidadão entenderia a indireta que o conteúdo inicial deste texto traz.
Nesse ranking, o Brasil está na vergonhosa 131ª posição. Igual à da pesquisa anterior.
Rui Barbosa, quando Senador, em dezembro de 1914, escreveu: “A injustiça, Senhores, desanima o trabalho, a honestidade, o bem: (...) semeia no coração das gerações que vêm nascendo a semente da podridão, (...) promove a desonestidade, promove a venalidade (...)” E mais: “De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça; de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.”.
Como se percebe, essa situação é antiga.
Os cidadãos virtuosos, honestos, honrados, idôneos, especialmente os que são pais e professores de crianças e adolescentes, estão se sentindo impotentes para enfrentar essa falta de vergonha que grassa pelo país afora. Os princípios e os valores saudáveis que devem reger a vida em sociedade estão sendo destruídos pela desonestidade e pela corrupção, desestimulando os indivíduos a lutar contra essas influências deteriorantes que trarão danos também às próximas gerações.
Há que se buscar a transformação desta sociedade, cada um de nós fazendo a sua parte, para consertar o estrago que já foi feito por esta e pelas gerações anteriores, com perseverança e muita resiliência. Assim, talvez um dia, possamos nos orgulhar, como povo, da virtude, da honradez, do decoro e da honestidade. Aqui dentro e pelo mundo afora.
“O negócio é levar vantagem em tudo. Certo?”
- ERRADO!!
Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional e em Design Instrucional. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br
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sexta-feira, 19 de julho de 2024
A SERENIDADE COMO PONTO DE EQUILÍBRIO

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sexta-feira, 5 de julho de 2024
ESCOLHAS NEM SEMPRE SÃO FÁCEIS

Roberto Gameiro
Frequentemente, temos de fazer escolhas. Nem sempre a escolha é fácil de ser feita, pois ela depende de diversos fatores a serem pesados e considerados, como o contexto, as circunstâncias desse contexto, dos seus possíveis efeitos colaterais (positivos e negativos), culturais, sociais, familiares, profissionais, espirituais ...
Toda escolha é uma tomada de decisão que pode impactar nossas vidas e a sociedade ao nosso redor, principalmente quando são constituídas de temas complexos e desafiadores; ainda mais se houver influências externas.
Alvin Toffler, escritor e futurista norte-americano, escreveu que “o futuro é constituído pelas nossas decisões diárias, inconstantes e mutáveis, e cada evento influencia todos os demais”.
Cada um de nós tem um sentido de vida construído e reconstruído ao longo dos anos, calcado especialmente no nosso caráter, na nossa personalidade e, consequentemente, nos princípios e valores que norteiam nossas posturas e ações. Qualquer tomada de decisão que nos leve a uma escolha precisa estar coerente com esse conjunto de atributos pessoais.
Tem de ser assim, por exemplo, quando escolhemos os nossos candidatos a funções eletivas como síndicos, conselheiros tutelares, diretorias de entidades representativas, vereadores, prefeitos, deputados, senadores e presidentes da república. Supõe-se que cada um deles, nosso escolhido, tenha princípios e valores equivalentes aos nossos e vai nos representar efetivamente no exercício do seu cargo.
Entretanto, nem sempre isso acontece. Não é raro acontecer que o nosso escolhido, eleito, passe a ser favorável a temas que contrariam o seu próprio plano de ação apresentado quando era candidato, e que nos levou a escolhê-lo, decepcionando-nos como nosso representante. Com certeza, vamos “pensar duas vezes” antes de escolher novamente esse indivíduo.
Escolhas nem sempre são fáceis. Elas constituem um aprendizado constante e imprevisível, difícil de se “acertar no alvo”.
Assim é em todos os setores da coexistência em sociedade. Seja na escolha do futuro marido, ou esposa; na escolha da profissão ou atividade laborativa; na escolha do melhor candidato a uma vaga de trabalho; na escolha do lugar ideal para realizar uma cirurgia etc.
Por isso, antes de fazer uma escolha, busque a maior quantidade possível de informações, faça pesquisas, pergunte, pergunte e pergunte. Não seja precipitado.
Quem faz escolhas, e todos nós fazemos, assume riscos. Mas esses riscos são inerentes à condição humana. Estamos sempre nos equilibrando entre uma escolha e outra, o que nos fortalece, nos faz crescer e propicia condições para que nos adaptemos aos inevitáveis desafios que teremos de enfrentar na vida.
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sábado, 11 de maio de 2024
INDISCIPLINA NAS ESCOLAS


Roberto Gameiro
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sábado, 4 de maio de 2024
MENSAGEM - A MENTIRA É COMO UMA BOLA DE NEVE

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sábado, 30 de março de 2024
VALORES PARA UMA VIDA CORRETAMENTE ÉTICA

“Não sabendo que era impossível, foi lá e fez.”
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sábado, 20 de janeiro de 2024
FILHOS - FALTA DE LIMITES

Roberto Gameiro
Era um domingo ensolarado. Estávamos em um restaurante. O casal, o marido à frente e a esposa atrás, saía em um silêncio que era absurdamente atropelado pelos gritos estridentes do filho, de uns cinco anos, que, ao lado da mãe, batia nela e bradava repetidamente: - Eu não quero, porr ...!
Quando tinha mais ou menos essa idade, eu gritei essa mesma interjeição. Em fração de segundo, levei um safanão da minha mãe, que me fez rodar feito um pião. Até hoje, idoso, não consigo pronunciá-la. E isso não fez com que diminuísse o amor que sempre senti pela minha mãe. Tempos diferentes.
Não.
Não estou incentivando que se bata nos filhos. Até porque, acertadamente, esse tipo de atitude agora é proibido por Lei no Brasil.
Entretanto, cenas grotescas como essa aqui narrada no primeiro parágrafo acontecem com lamentável constância em shoppings, restaurantes, clubes e congêneres.
São cenas que carregam intensas sensações de desconforto em quem as vive e em quem as presencia.
Há os que focam a atenção nos pais. Há os que focam na criança.
Nessas situações, as pessoas veem os pais e a criança ora como culpados, ora como vítimas; assim como, na forma de pano de fundo, reina em muitos o sentimento de “atire a primeira pedra quem nunca ...”
Aos meus filhos, quando faziam algo de errado, bastava um olhar firme da mãe, que eles chamavam de “olhar 43”, para tudo voltar à normalidade.
De qualquer maneira, a obrigação de colocar limites comportamentais nas crianças, desde a mais tenra idade, é dos pais. Essa obrigação não pode ser transferida aos professores. Os pais educam; os professores ensinam e reforçam a educação que os alunos trazem de casa.
Certo é que para colocar limites nos filhos, os pais precisam, antes de tudo, definir os seus próprios limites comportamentais através de um elenco de princípios e valores significativos que norteiem as suas posturas e ações e que sirvam de exemplos para a condução da educação da prole.
Como já escrevi num outro artigo, se os pais não colocarem limites nos filhos, quem vai fazer isso no futuro? A polícia?
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sábado, 18 de novembro de 2023
ADULTOS AUTÊNTICOS, JOVENS SEGUROS

Cabe perguntar qual é aquele “modelo” de adulto que satisfaz a procura do jovem.
O engenheiro testa a composição da argamassa a ser usada na construção para saber se ela trará a segurança prevista em normas e necessária para a resistência e solidez da obra. Em outras palavras, ele testa para saber se pode confiar nela, se ela tem as características de que ele necessita; se não as encontra, vai procurar outras opções, outras possibilidades.
Entretanto, cabe perguntar qual é aquele “modelo” de adulto que satisfaz a procura do jovem.
Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional e em Design Instrucional.
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