Roberto Gameiro
Bernard Charlot escreveu que um aluno é também, e primeiramente, uma criança ou um adolescente, isto é, um sujeito, que é um ser humano, social e singular (Da relação com o saber, 2000).
Bernard Charlot escreveu que um aluno é também, e primeiramente, uma criança ou um adolescente, isto é, um sujeito, que é um ser humano, social e singular (Da relação com o saber, 2000).
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Como ser humano, espera-se que construa uma personalidade que o leve à autonomia, ao discernimento e, especialmente, à responsabilidade.
Como ser social, espera-se que aprenda a viver com os outros, compreendendo-os, somando e contribuindo para a melhoria da qualidade de vida de todos.
Como ser singular, espera-se que aprenda a conhecer, utilizando-se das informações para construir conhecimentos e competências que lhe permitam movimentar-se pelas inúmeras possibilidades de fazeres que a vida lhe proporcionará (veja Relatório Delors-Unesco, 1999)
Para construir-se como ser humano, social e singular, o sujeito depende fundamentalmente da convivência. É no “estar e conviver com os outros” que o indivíduo se torna “pessoa” com as inerentes racionalidade, consciência de si, capacidade de agir e discernimento de valores (Dicionário Aurélio Século XXI).
Consequentemente, espera-se que o processo de educação da criança e do adolescente proporcione as condições necessárias para que essa formação se dê a contento e plenamente.
Entretanto, a nossa sociedade não está conseguindo ser competente o suficiente para dar esse suporte, e isso se dá, por razões diferentes, em quase todos os segmentos sociais, com raras exceções.
A Constituição do Brasil preconiza, no seu artigo 205, que a educação é direito de todos e dever do Estado e da família, e será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade; portanto, no ambiente macro, o dever é do Estado, e, no ambiente micro, a responsabilidade pela educação dos filhos é da família.
Ocorre que, por razões também diversas, muitas famílias estão “terceirizando” a educação dos filhos para a escola, a qual deveria estar agindo apenas como agente complementar. E isso não é de hoje. E não tem dado certo.
Aí está um dos desafios que temos de enfrentar para resolver, mesmo que a longo prazo, as mazelas que assolam o país. E, como já fizeram muitos países que hoje despontam como referência em qualidade de vida da população, isso se dará pelo aprimoramento do processo de educação das crianças e dos jovens, em casa e na escola, o que resultará, com certeza, em menos violência urbana, menos corrupção e mais solidariedade e amorosidade nas relações sociais.
Como ser humano, espera-se que construa uma personalidade que o leve à autonomia, ao discernimento e, especialmente, à responsabilidade.
Como ser social, espera-se que aprenda a viver com os outros, compreendendo-os, somando e contribuindo para a melhoria da qualidade de vida de todos.
Como ser singular, espera-se que aprenda a conhecer, utilizando-se das informações para construir conhecimentos e competências que lhe permitam movimentar-se pelas inúmeras possibilidades de fazeres que a vida lhe proporcionará (veja Relatório Delors-Unesco, 1999)
Para construir-se como ser humano, social e singular, o sujeito depende fundamentalmente da convivência. É no “estar e conviver com os outros” que o indivíduo se torna “pessoa” com as inerentes racionalidade, consciência de si, capacidade de agir e discernimento de valores (Dicionário Aurélio Século XXI).
Consequentemente, espera-se que o processo de educação da criança e do adolescente proporcione as condições necessárias para que essa formação se dê a contento e plenamente.
Entretanto, a nossa sociedade não está conseguindo ser competente o suficiente para dar esse suporte, e isso se dá, por razões diferentes, em quase todos os segmentos sociais, com raras exceções.
A Constituição do Brasil preconiza, no seu artigo 205, que a educação é direito de todos e dever do Estado e da família, e será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade; portanto, no ambiente macro, o dever é do Estado, e, no ambiente micro, a responsabilidade pela educação dos filhos é da família.
Ocorre que, por razões também diversas, muitas famílias estão “terceirizando” a educação dos filhos para a escola, a qual deveria estar agindo apenas como agente complementar. E isso não é de hoje. E não tem dado certo.
Aí está um dos desafios que temos de enfrentar para resolver, mesmo que a longo prazo, as mazelas que assolam o país. E, como já fizeram muitos países que hoje despontam como referência em qualidade de vida da população, isso se dará pelo aprimoramento do processo de educação das crianças e dos jovens, em casa e na escola, o que resultará, com certeza, em menos violência urbana, menos corrupção e mais solidariedade e amorosidade nas relações sociais.
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Artigo editado e publicado no jornal “O Popular” de Goiânia em 18/07/17. Republicado em 10/06/19.
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Roberto Gameiro é Palestrante, Consultor e Mentor
na área de “Gestão de escolas de Educação Básica”. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br.