O TEXTO NO CONTEXTO COMO PRETEXTO - Para debates em família e na escola - Roberto Gameiro

domingo, 13 de outubro de 2019

TRAGO TUDO COMIGO


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Roberto Gameiro

A escola em que cursei o que hoje corresponde à segunda fase do Ensino Fundamental tinha como lema a frase latina “omnia mecum porto”. Embora tivéssemos no currículo a disciplina “Latim”, poucos de nós tínhamos a real percepção da profundidade semântica dessa frase; mas usávamos com orgulho o uniforme com a frase bordada nas costas!


Omnia mecum porto” significa “trago tudo comigo”. Conta-se que quando Priene, na Grécia antiga, estava cercada pelos Persas, todos se preocupavam em fugir levando bens, joias, ouro e prata, à exceção de Bias, um dos sete sábios da Grécia, que fugiu levando apenas seus livros e seus conhecimentos. Perguntado, ele respondeu: “Omnia mecum porto”, ou seja, o conhecimento e o saber são os bens que realmente têm valor para o ser humano.

Longe de mim querer dizer que é “pecado” ter bens, joias, ouro e prata. O que quero ressaltar da frase em questão é a importância que têm o conhecimento e o saber nas nossas vidas, bem como a percepção de segurança e liberdade que nos trazem para enfrentar os desafios cotidianos.

Conhecimento e saber são constituintes de um concerto humanístico que pode trazer, além de felicidade, a conquista de bens materiais. 

Por oportuno, vale recordar a diferença entre conhecimento e saber. O conhecimento é uma pertença do indivíduo, construído no seu cérebro através da inserção das informações que recebe no dia a dia. Quando você se dispõe a comunicar um conhecimento, ele volta à condição de informação e toma a forma de saber. 

Entretanto, cuidemos, porque conhecimento e saber podem ser usados para o bem, assim como para o mal.

Descartes (1596-1650) escreveu no seu “Discurso sobre o Método”: “Não é suficiente ter a mente sã: o essencial é bem aplicá-la. As maiores almas estão capacitadas aos maiores vícios como às maiores virtudes. Os que caminham muito vagarosamente podem se adiantar muito mais, se prosseguirem sempre em seu caminho reto, do que os que correm e se afastam desse roteiro.”.

Haja vista a situação de certos governantes, políticos e empresários envolvidos em processos de corrupção. Muitos usaram seus conhecimentos e seus saberes para o mal, acumulando ilegalmente imensas fortunas e bens dos quais não terão condições de usufruir nem que vivam vários séculos; para estes, dizer “omnia mecum porto” significaria o aporte de muitos contêineres com peso proporcional ao peso na consciência de cada um deles.

Lembremo-nos sempre do que disse Platão: “A coisa mais indispensável a um homem é reconhecer o uso que deve fazer do seu próprio conhecimento.”.

Obs.: Na passagem do tradutor para o inglês, “conhecimento” e “saber” têm a mesma tradução: knowledge.


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Artigo publicado no jornal "O Popular" de Goiânia em 10/04/18. Atualizado em 13/10/19.


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Roberto Gameiro é Palestrante, Consultor e Mentor na área de “Gestão de escolas de Educação Básica”. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br.


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quarta-feira, 9 de outubro de 2019

domingo, 6 de outubro de 2019

CONHECIMENTO E SABER



Crânio, Cabeça, Humano, Masculino, Homem

Roberto Gameiro

Diversos são os olhares que se pode ter a respeito do que se entende por “conhecimento” e do que se entende por “saber”.  

Bernard Charlot(1), reportando--se a Monteil(2), afirma que o conhecimento é o resultado de uma experiência pessoal ligada   à   atividade de um sujeito provido de qualidades afetivo-cognitivas; como tal, é intransmissível, está sob a primazia da subjetividade; mas é uma informação de que o sujeito se apropria; afirma, também, que desse ponto de vista é também conhecimento, porém desvinculado do invólucro dogmático no qual a subjetividade tende a instalá-lo. E completa que o saber é produzido pelo sujeito confrontado a outros sujeitos, é construído em quadros metodológicos, e pode, portanto, entrar na ordem do objeto tornando-se, então, um produto comunicável, uma informação disponível para outrem. 

Sob o meu olhar, então, a mesma informação transmitida para dois sujeitos propiciará a construção de conhecimentos com características diferentes em cada um deles, na medida em que a construção de um novo conhecimento depende da interação que a nova informação terá com os conhecimentos prévios já existentes na memória de cada um deles. Por isso, o conhecimento é uma pertença do sujeito, algo inédito, ímpar nas suas particularidades. Quando, através da linguagem, você se propõe a “transmitir” um conhecimento, nesse momento ele volta à condição de informação e toma a forma de “saber”.  

Assim, poderíamos considerar, como forma de provocar reflexão e debate, que “conhecimento” está para o subjetivo, o individual, o psicológico, a moral, o não transmissível, enquanto “saber” está, na mesma ordem, para o objetivo, o coletivo, o sociológico, a ética e o transmissível. 

Conhecer as características de cérebro, mente, tipos de memória, informação, dados, conhecimento e saber é habilidade necessária para todos os que se pretendem pesquisadores, como forma de enriquecer seus fundamentos teóricos para desenvolver uma práxis adequada ao nosso tempo.

Paulo Freire escreveu no seu “Pedagogia da Autonomia” que não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino e que esses quefazeres se encontram um no corpo do outro. E, ainda, que “enquanto ensino continuo buscando, reprocurando, que ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago, e pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade”.

Há os que dizem que “na prática a teoria é outra”. Eu prefiro a máxima de que “na prática, nada melhor do que uma boa teoria”. 

Recordando Platão: “a coisa mais indispensável a um homem é reconhecer o uso que deve fazer do seu próprio conhecimento”. 

Referências 

1 - Charlot, Bernard. Da Relação com o Saber: elementos para uma teoria.    Trad. Bruno Magne, Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000. 

2 - Monteil, Jean-Marc. Dynamique sociale et systèmes de formation, Paris, Éditions Universitaires, 1985.

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Publicado originalmente em 01/01/18.

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Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional  e em Design Instrucional. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br

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quarta-feira, 2 de outubro de 2019

domingo, 29 de setembro de 2019

CELULARES: VIDA PRESENCIAL OU VIRTUAL?


 Roberto Gameiro

Uma charge parecida com esta cena nós já vimos nas revistas, nos jornais, na Internet: uma família em visita à vovó, todos sentados nos sofás da sala, cada um “ligado” no seu celular; menos a vovó, que aguardara ansiosamente por esse momento e, mais uma vez, estava ali esperando algum sinal de vida presencial fora da vida virtual. 


Só se ouve o barulho das teclas sendo apertadas num ritual frenético que, visto de fora, conhecidas as circunstâncias da visita, causa espanto e até indignação. 

Certa feita, a vovó teve uma ideia que lhe pareceu brilhante: desligou o Wi-Fi; assim, sem Internet, haveria algum diálogo, alguma aproximação afetiva, algum “olho no olho”, enfim, uma visita familiar de fato. Ledo engano. Ela descobriu que tem o 3G, o 4G, o 5G e qualquer outro “G”. E tudo aconteceu como sempre. 

De repente, na cena familiar, ouve-se uma voz. Que bom! Parece que vai se iniciar uma conversa. Tomara que os outros se contagiem e o relacionamento presencial aconteça!

Que nada! Era a neta gravando uma mensagem de voz para a mãe...que estava ali a menos de dois metros dela.

Houve época, recente, em que a televisão fazia esse papel anestesiador de relacionamentos. As poltronas das salas, antes posicionadas umas diante das outras para facilitar as conversas, mudaram de posição, ficando viradas na direção da TV, que “roubava” a atenção dos familiares para si, frustrando os diálogos interpessoais. 

Interessante notar que em casos como esse aqui narrado, a TV geralmente está desligada, tal é o encanto e o arrebatamento que o celular provoca nos indivíduos.  Estamos diante de uma mudança de época.

Não se pode negar, por outro lado, a importância que têm os celulares no dia a dia das pessoas, facilitando contatos, agilizando decisões pessoais e profissionais, enviando mensagens de texto, mensagens e ligações de voz e de vídeo, armazenando dados e contatos, calendário, e outras inúmeras funções. 

Neste texto, eu faço enfoques que causam preocupação devido ao excesso, ao vício e à possível falta de bom senso, em algumas circunstâncias, no uso desse pequeno notável.

Educar as crianças e os jovens é uma nobre missão e um grande desafio que pais e educadores enfrentam diariamente, nesta sociedade globalizada.

Sociedade essa em que os relacionamentos se tornam cada vez mais complexos, as individualidades prosperam e costumes antes muito valorizados deixam de ser, contribuindo para uma certa anestesia social, um descompromisso com o outro, um descompasso relacional.

A família é o porto seguro que lastreia todas as nossas posturas e ações. Daí, a importância do diálogo constante dentro da família para que as crianças e os jovens se sintam fortalecidos para enfrentar os desafios que a vida inevitavelmente lhes trará.  

E a visita familiar, na cena focada, continuou num “silêncio ensurdecedor”.

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Artigo publicado no jornal "O Popular" de Goiânia em 25/09/19 sob o título "Celulares: vida virtual?"


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Roberto Gameiro é Palestrante, Consultor e Mentor nas áreas de “Gestão de escolas de Educação Básica” e “Educação de crianças e adolescentes”. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br.

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quarta-feira, 25 de setembro de 2019

MENSAGEM: SENTIDO DE VIDA NÃO SE BUSCA

MENSAGEM DE ROBERTO GAMEIRO
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domingo, 22 de setembro de 2019

A COMUNICAÇÃO SIGNIFICATIVA

Isso é muito importante

Roberto Gameiro

A curiosidade é própria das crianças; a moderna pedagogia dissemina teorias e práticas que procuram explorar essa característica em prol de uma aprendizagem que seja significativa. 


Por aprendizagem significativa podemos nos referir àquelas informações que são adicionadas aos conhecimentos prévios que o indivíduo já possui e que, consequentemente, constituirão novos conhecimentos, agregarão valor à sua cognição e acrescentarão sentido à sua práxis.

Quanto aos jovens, é forçoso reconhecer que nem sempre a curiosidade destes é acompanhada pela curiosidade significativa de pais e professores em relação a eles.

Por curiosidade significativa em relação aos jovens, designo o interesse pelo que realmente acontece no dia a dia com eles; e não me refiro ao costume de perguntar “como foi na escola hoje?”, que geralmente se contenta com a resposta: “foi tudo bem”. Refiro-me a algo mais profundo, a um diálogo participativo, interativo, olho no olho. Isso requer constância, confiança recíproca, ou seja, uma presença significativa.

“Aprendizagem”, “curiosidade” e “presença” são significantes que carecem de profundidade quando não vêm acompanhados do adjetivo “significativo”. Esse adjetivo qualifica cada um dos substantivos citados.

Esse termo “significativo” acrescenta clareza, relevância, importância, expressividade e valor a qualquer substantivo que usemos no nosso dia a dia relativo a convivência e relacionamento.

Experimente fazê-lo com palavras tão comuns na nossa linguagem coloquial, como, por exemplo: conversa, olhar, abraço, cumprimento e tantas outras.

Claro que não vamos passar a juntá-lo obrigatoriamente a essas palavras em todos os nossos textos e às nossas falas, o que constituiria algo enfadonho e chato.

Trata-se, na realidade, de uma construção muitas vezes apenas mental, não necessariamente escrita, mas que fundamenta propósitos e posturas e qualifica positivamente as nossas ações e decisões, acrescentando sinceridade, força, relevância, foco e intenção na nossa comunicação.

Experimente!

Publicado originalmente em 24/01/18 sob o título "O que é significativo?".

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quarta-feira, 18 de setembro de 2019

MENSAGEM: A OPORTUNIDADE FAZ O LADRÃO

MENSAGEM DE ROBERTO GAMEIRO
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domingo, 15 de setembro de 2019

BNCC - EDUCAÇÃO INFANTIL - Artigo em áudio no YouTube

Desenhos Animados, Escola, Estrada

Publicado em texto em 30/10/18 - atualizado no texto em 29/08/19. Atenção: a Convenção Sobre os Direitos da Criança do UNICEF completa 30 anos em novembro de 2019. 
Artigo de Roberto Gameiro: “BNCC –          EDUCAÇÃO INFANTIL – em áudio no YouTube”: clique neste texto



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domingo, 8 de setembro de 2019

AS CRIANÇAS NO WHATSAPP



Whatsapp, Iphone, Homescreen, Ios

Roberto Gameiro

Era uma época em que a busca por inovações tecnológicas didático-pedagógicas para aperfeiçoar o trabalho docente e melhorar o aprendizado dos estudantes enchia de ânimo os professores na escola que eu dirigia.


O instrumento WhatsApp ganhava corpo e começava a ajudar na comunicação da escola e dos professores com os alunos, o que ocorreria mais tarde no relacionamento com as famílias. Nesse afã, uma professora do sexto ano, entusiasta da tecnologia educacional, passou a usar o aplicativo para desenvolver atividades e comunicar-se com os seus alunos.

Crianças e professora estavam entusiasmadas com o uso do aplicativo que facilitava a comunicação entre elas e auxiliava muito no aprendizado com as respostas da professora às dúvidas dos alunos. 

Tudo parecia indo bem, quando chegou uma observação crítica de um pai de aluno à professora: “Como Podem fazer uso do WhatsApp crianças que têm entre 11 e 12 anos de idade, se a idade mínima para inscrição no aplicativo, no Brasil, é de 13 anos?”

Muitas vezes, ao receber uma crítica, as pessoas têm tendência a uma primeira reação negativa em relação ao autor da observação. A história da humanidade está cheia de situações em que se culpabiliza o mensageiro quando a notícia trazida não agrada ao destinatário. Nesse caso, não foi muito diferente, principalmente por parte das crianças.

Entretanto, quando o caso chegou à diretoria e se fez a análise da informação do pai, concluiu-se, e não podia ser diferente, que ele tinha total razão no questionamento. Ninguém na escola tinha percebido essa incoerência, inclusive eu.

Trago essa narrativa para considerar o quanto os pais estão fechando os olhos para essa situação. Todos sabemos que crianças brasileiras com menos de 13 anos de idade estão usando o WhatsApp (na Europa, a idade mínima é de 16 anos). Isso significa que por trás de cada uma dessas situações há uma mentira; ou seja, essas crianças mentiram a idade ao se inscrever no aplicativo.

Os pais podem até não saber dessa limitação (embora muitos sejam coniventes), mas a escola não pode concordar com a mentira (nem aqueles pais deveriam).

Claro que, no caso narrado, o uso do instrumento foi imediatamente abandonado e a instituição tratou de criar um aplicativo próprio que substituiu, com vantagens, o que se pretendia pedagogicamente. E o pai em questão recebeu o agradecimento da administração da escola e da professora pela colaboração. 

Pode ser até que você ignore que está cometendo um deslize e descumprindo normas, regras e leis por desconhecimento delas; até que descubra ou seja informado  do equívoco; a partir daí, não há desculpa possível.

“Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece”; esse é o texto do artigo 3º do Decreto-Lei nº 4.657 de 04/09/1942, “Lei de introdução às normas do Direito Brasileiro” ainda vigente. Isso, obviamente, vale também para o cumprimento de artigos, cláusulas, alíneas, incisos ou itens de qualquer tipo de contratação pública ou privada. (https://www2.camara.leg.br/legin/fed/declei/1940-1949/decreto-lei-4657-4-setembro-1942-414605-publicacaooriginal-68798-pe.html)

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Artigo editado e publicado no jornal "O Popular" de Goiânia em 03/09/19.


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