O TEXTO NO CONTEXTO COMO PRETEXTO - Para debates em família e na escola - Roberto Gameiro

sexta-feira, 4 de outubro de 2024

MENSAGEM - PLANTANDO SEMENTES DE SOLIDARIEDADE


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Num avião, quando caem as máscaras de oxigênio, devemos colocá-las primeiro em nós e depois nas crianças, idosos e pessoas com necessidades especiais. Primeiro, temos de cuidar de nós para que depois tenhamos condições de poder cuidar do outro e do grupo. Os bem-estares individual e coletivo devem ser lastreados pelo ambiente num processo sustentável que permita o alcance do equilíbrio biopsicossocial. A melhor forma de se alcançar esse equilíbrio entre o individual e o coletivo é a partir das práticas solidárias. Para sobreviver, precisamos, sem dúvida, uns dos outros. Quem pratica o bem, sem esperar recompensas, está plantando sementes de solidariedade cujos frutos tornarão o mundo melhor.
 

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sexta-feira, 27 de setembro de 2024

OPORTUNIDADES NÃO CAEM DO CÉU




Roberto Gameiro


O poeta e escritor português Fernando Pessoa, através do seu heterônimo Bernardo Soares, escreveu que é inútil viajar para a China se não saímos da bolha onde vivemos, ou seja, se não desembarcamos de nós mesmos.


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Há momentos na vida em que precisamos nos desvencilhar dos nossos pensamentos rotineiros para arejar a mente e produzir novas percepções que nos levem a navegar por novas possibilidades, novas iniciativas, novos patamares e paradigmas.


Em outras palavras, devemos nos dar a chance de desembarcar momentaneamente de nós mesmos, e, após um período de reflexão intensa e corajosa, embarcar novamente em nós mesmos, porém, renovados, preparados e prontos para novas jornadas.


José Saramago (1922-2010) escreveu: "É preciso sair da ilha para ver a ilha. Não nos vemos se não sairmos de nós.".


A vida nos proporciona algumas dessas oportunidades, embora nem sempre as reconheçamos e as aproveitemos. São, por exemplo, aqueles momentos em que “o trenzinho" (da oportunidade) passa e ficamos na dúvida se devemos embarcar nele, ou não, sabendo que ele poderá não passar outra vez.


Nessas horas, somos tomados por sentimentos de esperança e de alegria, ao tempo em que nos sufoca uma certa angústia, um certo medo de errar e nos arrependermos.


Isso ocorre na vida tanto nos aspectos profissionais como nos pessoais. Porém, sabemos que as mudanças de rumo profissionais afetam as pessoais e vice-versa.


Quantas pessoas há que lamentam não terem aproveitado oportunidades que tiveram na vida; quantas lamentam o contrário. E sempre é bom lembrar que oportunidades não “caem do céu” ou por sorte; elas surgem, ou não, fruto de nossas posturas, ações, buscas e investimentos.


Portanto, estejamos sempre preparados, pois já se disse que sorte é o que acontece quando a preparação encontra a oportunidade.


Não há receita nem fórmula matemática para essas tomadas de decisão. Entretanto, nessas ocasiões, devemos apelar para o bom senso, para o aconselhamento e para a reflexão intensa, criteriosa e corajosa.


Tanto para o sim, como para o não.


Érico Veríssimo (1905-1975), escritor brasileiro, escreveu: "Quando os ventos da mudança sopram, algumas pessoas levantam barreiras, outras constroem moinhos de vento.".


Publicado originalmente em 08/09/17


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Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional  e em Design Instrucional. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br

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quinta-feira, 19 de setembro de 2024

MENSAGEM - PROFESSORES NÃO SÃO SUPER-HERÓIS



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Professor não é super-homem. Entretanto, há os que pensam que são. Há, também, alguns que têm certeza de que são. Mas, talvez pensassem assim qualquer que fosse a profissão que abraçassem. Professores são seres de relações. Não que os super-heróis não sejam “seres de relações”; eles “existem” para fazer o bem e proteger a humanidade de malfeitos. Professores são da vida real. Super-heróis são da ficção. “Super-homens” têm respostas para tudo, sem titubear. São perfeitos e completos. É preciso ser verdadeiro e corajoso para aceitar-se como “incompleto”, “imperfeito”, e, portanto, humano. Os conhecimentos estão aí disseminados pela internet. Cabe, agora, saber o que fazer com eles. Professor não é superman. Professora não é superwoman. E olha que eu nem falei da kryptonita...rsrs.




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sexta-feira, 13 de setembro de 2024

CRIANÇAS SEM LIMITES



Roberto Gameiro


Se os pais não colocarem limites nos filhos, quem vai fazê-lo? A Fonoaudióloga, a Pediatra, a Psicóloga, a Neurologista? Limites quem coloca são o pai e a mãe. É responsabilidade intransferível deles, junto da colocação de valores morais e éticos. A uma mãe, a um pai, deveria bastar um olhar, firme, sério, para fazer com que um filho, uma filha, se porte adequadamente em qualquer lugar: em casa, no clube, no shopping, no condomínio. Aos meus filhos, quando crianças e adolescentes, bastava um olhar da mãe, que eles chamavam de “olhar 43”, e pronto; tudo sob controle. 


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Salvo casos comprovados de alguma patologia, que deverá ser acompanhada pelos profissionais citados, e outros, a verdade é que as crianças estão “deitando e rolando” sobre pais assustados que não sabem o que fazer para colocar limites nos filhos. E evitam tomar atitudes mais firmes para “não os traumatizar”. E procuram os consultórios na esperança de um “remedinho” que os faça acalmar.


Há crianças que ainda em tenra idade batem nos pais. Alguns acham isso até engraçado, e riem da atitude peralta da criança. Se isso não for coibido logo, essas crianças "peraltas e engraçadinhas”, quando adolescentes, vão continuar batendo, inclusive nos irmãos e nos amigos.  O ditado “é de pequenino que se torce o pepino”, desculpem a comparação, vale para essas situações. 


Não tem essa de chamar o filho de “amigo”, “amigão”. Filho é filho e não “amigão”. Pai e mãe não são amiguinhos dos filhos. São pai e mãe, e como tal precisam ser vistos e respeitados pela sua prole. Claro que o amor parental contém os atributos do afeto, da amizade, da ternura, componentes indissociáveis, mas sem que se abdique da autoridade inerente. Chamar os filhos dessa forma cheira a fuga da atribuição de colocar limites; “afinal, amigo é amigo”, nada mais.


Sempre é bom lembrar, entretanto, o que reza o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA): “Art. 18-A. A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e cuidados sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da família ampliada, pelos responsáveis (...)”.


O movimento “Amor Exigente” tem uma frase bem apropriada: “meu filho, eu amo muito você, mas não posso concordar com o que você está fazendo”. Pena que alguns pais resolvam demonstrar o amor que têm pelos filhos colocando-se contra a escola quando esta toma alguma atitude mais firme em função de indisciplina e desrespeito. Educação se traz de casa; a escola é parceira no aprendizado e no reforço da educação que vem de casa.


Ora, se os pais não assumirem a responsabilidade por colocar limites nos filhos, quem fará isso no futuro: a polícia?

Publicado originalmente em 03/08/18.

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sexta-feira, 6 de setembro de 2024

MENSAGEM - NEM TUDO É TRIGO; NEM TUDO É JOIO

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Você já teve nas mãos uma espiga de trigo e uma de joio quando pequenas? São quase iguais. Até o cheiro de ambas é semelhante. Porém, enquanto vão amadurecendo, o trigo frutifica pleno de sementes e o joio vai ficando disforme sem nada produzir. Também as pessoas ao longo da vida passam por transformações que as distanciam umas das outras. Umas seguem o caminho correto da dignidade, da verdade, da honestidade, enquanto outras enveredam por trilhas obscuras, por posturas e ações tóxicas e incorretamente éticas. E pensar que quando crianças eram tão parecidas: na graça, na aparência, na inocência, na ingenuidade, na naturalidade e até nos cheiros.
 

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sexta-feira, 30 de agosto de 2024

OS JOVENS E A INDIVIDUALIDADE


Roberto Gameiro


O que é motivo de riso para alguns, pode ser motivo de preocupação para tantos outros.


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Billy Blanco (1924-2011), músico, compositor e escritor brasileiro, escreveu na sua composição musical “Canto Chorado”: “O que dá pra rir dá pra chorar. Questão só de peso e medida. Problema de hora e lugar...”


Noutro dia, recebi pelo WhatsApp uma charge com duas imagens. Na de cima, uma mãe, em 1996, puxando o filho para dentro de casa, tirando-o das brincadeiras de rua com seus amigos (provavelmente porque ele ficava muito tempo brincando na rua). Na imagem de baixo, uma mãe, em 2016, puxando o filho ("pendurado" num celular) para fora de casa (provavelmente, para ele brincar com seus amigos na rua). 


A charge é, geralmente, uma representação caricatural em que se satiriza um fato específico. E, também geralmente, rimos das mensagens propaladas.


Entretanto, o que é motivo de riso para alguns, pode ser motivo de preocupação para tantos outros, neste caso principalmente para os pais e os professores. 


Com efeito, a charge focada traz à tona uma das situações mais preocupantes em relação ao processo de formação das crianças e dos adolescentes hoje em dia. Os jovens estão se recolhendo para o campo da individualidade em detrimento das relações interpessoais com seus amigos e amigas, quando os têm. No afã de conseguir cada vez mais amigos virtuais, negligenciam a conquista, a manutenção e mesmo a cativação dos verdadeiros amigos da “vida real”. 


Mas convém lembrar que não são apenas os pais que dizem que os filhos ficam muito tempo no celular. Também filhos reclamam que pais não dão tanta atenção a eles quanto dão à telinha do celular ou do computador. 


E quando há esse “embate” todos perdem. Perdem os pais, os filhos, os familiares, os amigos e a relação social como um todo; o somatório das individualidades não tem resultado numa “sociedade”, entendendo-se sociedade como um “conjunto de pessoas que vivem em certa faixa de tempo e de espaço, seguindo normas comuns, e que são unidas pelo sentimento de consciência do grupo”. (Dicionário Aurélio versão 7.0)


Estudos e pesquisas no Brasil e alhures demonstram que há uma relação preocupante entre o maior tempo de uso diário de celulares e o menor aproveitamento escolar dos adolescentes; há os que ponderam que eles usam os dispositivos mais para o lazer e menos para os conteúdos escolares.


Boa reflexão para pais, filhos e professores.


Artigo publicado no jornal "O Popular" de Goiânia em 17/04/20 sob o título "Jovens e a individualidade" e na revista "Nova Família" em 20/04/20.


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sexta-feira, 23 de agosto de 2024

MENSAGEM - AS CRIANÇAS, A NARRATIVA E A IMAGINAÇÃO

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O  período  de  vida  que  vai  até  os  seis  anos  de  idade é o que apresenta as maiores e  melhores oportunidades para a aquisição das  competências  humanas;  nele,  os  cérebros  das crianças são como verdadeiras esponjas que absorvem com facilidade e retêm as informações que recebem. A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda  aos  médico s que  orientem  as  famílias a ler em voz alta     diariamente   para   os   pequenos,  pois   isso   resulta   no fortalecimento  do  vínculo  familiar,  e,  ainda,  que  a escolha da hora  de  dormir  é  importante pois a leitura proporciona para a criança  um  adormecimento  tranquilo,  com a presença dos pais ao  lado,  num  momento  em que ela tem que se desligar do dia e entrar  no   mundo  dos  sonhos  e  fantasias.  Enquanto  ouve  as histórias,  ela,  ao  compreender a narrativa, “viaja”, através dos personagens e dos cenários que cria na sua imaginação... 



























 

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sexta-feira, 16 de agosto de 2024

INFORMAÇÃO VERSUS SABEDORIA


Roberto Gameiro


Muitas informações, muitos dados, poucos conhecimentos, saberes escassos, pouquíssima sabedoria.


Assim é o momento histórico que vivemos. Há os que dizem que vivemos a época do conhecimento. Ledo engano. Vivemos, isso sim, a época da informação.


Isso porque para se afirmar que vivemos uma época disto ou daquilo, é preciso que a maioria da população esteja vivendo as causas e consequências daquela pertinência. 


Não é o que acontece no nosso país.


Há muitas informações, verdadeiras e falsas, circulando no mundo virtual e à disposição de quem acessar.


No entanto, para transformar uma informação em conhecimento, o sujeito tem de compreendê-la, analisá-la, interpretá-la; pelo menos.


Aí está o busílis; o nosso sistema educacional não está conseguindo levar os jovens a adquirir essas mínimas competências, como demonstram os resultados de provas nacionais como o IDEB (Índice de desenvolvimento da Educação Básica) e internacionais como o PISA (Programa internacional de Avaliação de alunos).


Portanto, não há que se dizer que vivemos uma época do conhecimento. Pelo menos, para a maioria da população brasileira.


Um conhecimento, quando comunicado, se torna um saber. 


A construção de novos conhecimentos tem sido privilégio de um pequeno percentual de cidadãos, que têm e tiveram acesso a um processo educacional e de aprendizado, na família e na escola, que os tornaram aptos a compor o concerto daqueles que representam e alimentam a sabedoria do povo brasileiro. É um grupo de homens e mulheres de todas as classes sociais que honram e dignificam a nossa cidadania com suas contribuições nos diversos segmentos da vida nacional.


Entretanto, é pouco.


Os países que conseguiram vencer essas barreiras privilegiaram o sistema educacional amplo como base e sustentáculo para o desenvolvimento sustentável e perene. Vejam os exemplos da Finlândia e do próprio Japão. 


Sabemos muito bem, de há muito, onde estão as nossas fragilidades. Falta o enfrentamento desses desafios.


Vamos juntos preparar os jovens para que sejam capazes de transformar informações e dados em conhecimentos, saberes e, consequentemente, em sabedoria!


Artigo publicado no jornal "O Popular" de Goiânia em 15/06/19.


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sexta-feira, 9 de agosto de 2024

MENSAGEM - NÃO É FÁCIL SER ADOLESCENTE


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Não é fácil ser adolescente hoje. Nunca foi. A diferença é que atualmente são outros os quesitos que regulam as posturas e ações desses jovens. Agora, as preocupações são outras; dos jovens e de seus pais e educadores. Entre elas, podemos citar o aumento assustador do número de suicídios, o consumo crescente do uso de drogas das mais variadas espécies, lícitas e ilícitas, a violência que grassa na sociedade, o individualismo exacerbado, a baixa qualidade do ensino, especialmente nas escolas públicas, o desrespeito aos professores, o bullying, a quebra constante de paradigmas morais e éticos que deixa pais e educadores perplexos e indecisos etc. E põe “etc” nisso...

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sexta-feira, 2 de agosto de 2024

AS PROFISSÕES E A LÍNGUA PORTUGUESA

 Grupo, Pessoal, Gabarito, Confirmando

Roberto Gameiro


Há algum tempo, com o intuito de colaborar com um jornalista de TV que insistia em falar “subsídio” com som de “subzídio”, enquanto todos os seus colegas falam o termo corretamente, entrei no site da emissora para enviar o recado. Entretanto, após o registro do recado, tive de começar a preencher um longo questionário com: nome completo, endereço completo, RG, CPF, telefone, e-mail e respostas a uma série de perguntas. Só faltou pedir o número do meu sapato (rss). Desisti. E ele continua falando o termo de forma errada.


No “Aurélio”, encontramos uma das definições de “Profissão” como sendo “atividade ou ocupação especializada, e que supõe determinado preparo”.

O “determinado preparo”, acredito, refere-se aos conhecimentos inerentes ao exercício daquela profissão em particular.

Dá gosto dialogar com profissionais que conhecem profundamente os fundamentos, as práticas e as novidades do mercado relacionadas ao seu métier, à sua especialização.

Mas, mais do que isso, como é agradável conversar com quem sabe usar bem a língua portuguesa, sem cometer aqueles erros graves que nos “doem nos ouvidos”.

Há determinadas profissões em que a utilização correta da língua portuguesa acrescenta credibilidade às competências inerentes à ocupação respectiva.

Neste artigo, permito-me referir a profissionais da comunicação, inclusive professores. E começo homenageando esses profissionais pela importância que suas profissões agregam à sociedade como um todo, especialmente às crianças e adolescentes, que estão em fase de formação. Diariamente, nas suas diversas modalidades de atuação, comunicam-se com a população, pessoalmente ou por meio das mídias. Participam, portanto, do processo de educação dos jovens com informações que vão ser agregadas à cognição deles.

Mas, por mais competentes que esses profissionais sejam nas suas especializações, não há como aceitar erros crassos de fala e escrita de alguns poucos como, por exemplo, “previlégio” no lugar de “privilégio”, “subsídio (subzídio)” no lugar de “subsídio (subssídio)”, “de encontro a” no lugar de “ao encontro de”, “esteje” no lugar de “esteja”, “análize” no lugar de “análise”, “mal” no lugar de “mau”, “a” no lugar de “há”, “perca” no lugar de “perda”, “comprimento” no lugar de “cumprimento” etc.

Há um velho ditado que diz que “errar é humano, mas persistir no erro é burrice”. A língua portuguesa é bastante complexa e, mesmo os que a usam habitualmente na sua profissão, cometem erros que, quando os identificam, ficam sem graça e desconcertados; mas corrigem-se e não erram mais. 

Sempre que pudermos, vamos colaborar com os que necessitam de uma “ajudinha” em relação a esses termos corriqueiros. Sob pena, inclusive, de eles não gostarem.

Entretanto, há que se registrar que o nosso idioma é uma língua viva e, como tal, está sujeito a acomodações semânticas, ortográficas e fonéticas em função da repetição exaustiva da escrita ou da fala de determinados significantes, ou de reformas ortográficas. Foi o que aconteceu, por exemplo, com a expressão “através de”, que, a partir do dicionário “Aurélio Século XXI” teve o seu significado ampliado para “por intermédio de”. Acredito que analogamente, com o tempo, será aceita a palavra “subsídio” com o som de “subzídio”; mas, por enquanto, essa pronúncia é errada. 

E mais: talvez vocês se lembrem de que há muitos anos, quando nos aproximávamos, numa rodovia, de algumas cidades, encontrávamos à beira da estrada um grande outdoor com os dizeres: “Fique tranquilo. Aqui tem (e o nome de uma provedora de planos de saúde)”. Àquela época, teríamos de ler aquela palavra “tranquilo” com o som de “trankilo” pois deveria haver um trema no “u” para que ela pudesse ser lida corretamente, e não havia. Pois bem, após uma reforma ortográfica, a palavra perdeu o trema e o que era errado, agora é certo.

Durma-se com esse “barulho”.

Água mole em pedra dura...

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Artigo editado e publicado no jornal "O Popular" de Goiânia em 12/03/19 e atualizado em 22/02/20.

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