O TEXTO NO CONTEXTO COMO PRETEXTO - Para debates em família e na escola - Roberto Gameiro

sexta-feira, 30 de agosto de 2024

OS JOVENS E A INDIVIDUALIDADE


Roberto Gameiro


O que é motivo de riso para alguns, pode ser motivo de preocupação para tantos outros.


Este artigo já tem a sua versão editada e ou atualizada em PODCAST no SPOTIFY para sua comodidade ou para pessoas com deficiência. CLIQUE AQUI E OUÇA!


Billy Blanco (1924-2011), músico, compositor e escritor brasileiro, escreveu na sua composição musical “Canto Chorado”: “O que dá pra rir dá pra chorar. Questão só de peso e medida. Problema de hora e lugar...”


Noutro dia, recebi pelo WhatsApp uma charge com duas imagens. Na de cima, uma mãe, em 1996, puxando o filho para dentro de casa, tirando-o das brincadeiras de rua com seus amigos (provavelmente porque ele ficava muito tempo brincando na rua). Na imagem de baixo, uma mãe, em 2016, puxando o filho ("pendurado" num celular) para fora de casa (provavelmente, para ele brincar com seus amigos na rua). 


A charge é, geralmente, uma representação caricatural em que se satiriza um fato específico. E, também geralmente, rimos das mensagens propaladas.


Entretanto, o que é motivo de riso para alguns, pode ser motivo de preocupação para tantos outros, neste caso principalmente para os pais e os professores. 


Com efeito, a charge focada traz à tona uma das situações mais preocupantes em relação ao processo de formação das crianças e dos adolescentes hoje em dia. Os jovens estão se recolhendo para o campo da individualidade em detrimento das relações interpessoais com seus amigos e amigas, quando os têm. No afã de conseguir cada vez mais amigos virtuais, negligenciam a conquista, a manutenção e mesmo a cativação dos verdadeiros amigos da “vida real”. 


Mas convém lembrar que não são apenas os pais que dizem que os filhos ficam muito tempo no celular. Também filhos reclamam que pais não dão tanta atenção a eles quanto dão à telinha do celular ou do computador. 


E quando há esse “embate” todos perdem. Perdem os pais, os filhos, os familiares, os amigos e a relação social como um todo; o somatório das individualidades não tem resultado numa “sociedade”, entendendo-se sociedade como um “conjunto de pessoas que vivem em certa faixa de tempo e de espaço, seguindo normas comuns, e que são unidas pelo sentimento de consciência do grupo”. (Dicionário Aurélio versão 7.0)


Estudos e pesquisas no Brasil e alhures demonstram que há uma relação preocupante entre o maior tempo de uso diário de celulares e o menor aproveitamento escolar dos adolescentes; há os que ponderam que eles usam os dispositivos mais para o lazer e menos para os conteúdos escolares.


Boa reflexão para pais, filhos e professores.


Artigo publicado no jornal "O Popular" de Goiânia em 17/04/20 sob o título "Jovens e a individualidade" e na revista "Nova Família" em 20/04/20.


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Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional  e em Design Instrucional. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br

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sexta-feira, 23 de agosto de 2024

MENSAGEM - AS CRIANÇAS, A NARRATIVA E A IMAGINAÇÃO

                     MENSAGEM DE ROBERTO GAMEIRO

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O  período  de  vida  que  vai  até  os  seis  anos  de  idade é o que apresenta as maiores e  melhores oportunidades para a aquisição das  competências  humanas;  nele,  os  cérebros  das crianças são como verdadeiras esponjas que absorvem com facilidade e retêm as informações que recebem. A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda  aos  médico s que  orientem  as  famílias a ler em voz alta     diariamente   para   os   pequenos,  pois   isso   resulta   no fortalecimento  do  vínculo  familiar,  e,  ainda,  que  a escolha da hora  de  dormir  é  importante pois a leitura proporciona para a criança  um  adormecimento  tranquilo,  com a presença dos pais ao  lado,  num  momento  em que ela tem que se desligar do dia e entrar  no   mundo  dos  sonhos  e  fantasias.  Enquanto  ouve  as histórias,  ela,  ao  compreender a narrativa, “viaja”, através dos personagens e dos cenários que cria na sua imaginação... 



























 

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sexta-feira, 16 de agosto de 2024

INFORMAÇÃO VERSUS SABEDORIA


Roberto Gameiro


Muitas informações, muitos dados, poucos conhecimentos, saberes escassos, pouquíssima sabedoria.


Assim é o momento histórico que vivemos. Há os que dizem que vivemos a época do conhecimento. Ledo engano. Vivemos, isso sim, a época da informação.


Isso porque para se afirmar que vivemos uma época disto ou daquilo, é preciso que a maioria da população esteja vivendo as causas e consequências daquela pertinência. 


Não é o que acontece no nosso país.


Há muitas informações, verdadeiras e falsas, circulando no mundo virtual e à disposição de quem acessar.


No entanto, para transformar uma informação em conhecimento, o sujeito tem de compreendê-la, analisá-la, interpretá-la; pelo menos.


Aí está o busílis; o nosso sistema educacional não está conseguindo levar os jovens a adquirir essas mínimas competências, como demonstram os resultados de provas nacionais como o IDEB (Índice de desenvolvimento da Educação Básica) e internacionais como o PISA (Programa internacional de Avaliação de alunos).


Portanto, não há que se dizer que vivemos uma época do conhecimento. Pelo menos, para a maioria da população brasileira.


Um conhecimento, quando comunicado, se torna um saber. 


A construção de novos conhecimentos tem sido privilégio de um pequeno percentual de cidadãos, que têm e tiveram acesso a um processo educacional e de aprendizado, na família e na escola, que os tornaram aptos a compor o concerto daqueles que representam e alimentam a sabedoria do povo brasileiro. É um grupo de homens e mulheres de todas as classes sociais que honram e dignificam a nossa cidadania com suas contribuições nos diversos segmentos da vida nacional.


Entretanto, é pouco.


Os países que conseguiram vencer essas barreiras privilegiaram o sistema educacional amplo como base e sustentáculo para o desenvolvimento sustentável e perene. Vejam os exemplos da Finlândia e do próprio Japão. 


Sabemos muito bem, de há muito, onde estão as nossas fragilidades. Falta o enfrentamento desses desafios.


Vamos juntos preparar os jovens para que sejam capazes de transformar informações e dados em conhecimentos, saberes e, consequentemente, em sabedoria!


Artigo publicado no jornal "O Popular" de Goiânia em 15/06/19.


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sexta-feira, 9 de agosto de 2024

MENSAGEM - NÃO É FÁCIL SER ADOLESCENTE


                            MENSAGEM DE ROBERTO GAMEIRO

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Não é fácil ser adolescente hoje. Nunca foi. A diferença é que atualmente são outros os quesitos que regulam as posturas e ações desses jovens. Agora, as preocupações são outras; dos jovens e de seus pais e educadores. Entre elas, podemos citar o aumento assustador do número de suicídios, o consumo crescente do uso de drogas das mais variadas espécies, lícitas e ilícitas, a violência que grassa na sociedade, o individualismo exacerbado, a baixa qualidade do ensino, especialmente nas escolas públicas, o desrespeito aos professores, o bullying, a quebra constante de paradigmas morais e éticos que deixa pais e educadores perplexos e indecisos etc. E põe “etc” nisso...

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sexta-feira, 2 de agosto de 2024

AS PROFISSÕES E A LÍNGUA PORTUGUESA

 Grupo, Pessoal, Gabarito, Confirmando

Roberto Gameiro


Há algum tempo, com o intuito de colaborar com um jornalista de TV que insistia em falar “subsídio” com som de “subzídio”, enquanto todos os seus colegas falam o termo corretamente, entrei no site da emissora para enviar o recado. Entretanto, após o registro do recado, tive de começar a preencher um longo questionário com: nome completo, endereço completo, RG, CPF, telefone, e-mail e respostas a uma série de perguntas. Só faltou pedir o número do meu sapato (rss). Desisti. E ele continua falando o termo de forma errada.


No “Aurélio”, encontramos uma das definições de “Profissão” como sendo “atividade ou ocupação especializada, e que supõe determinado preparo”.

O “determinado preparo”, acredito, refere-se aos conhecimentos inerentes ao exercício daquela profissão em particular.

Dá gosto dialogar com profissionais que conhecem profundamente os fundamentos, as práticas e as novidades do mercado relacionadas ao seu métier, à sua especialização.

Mas, mais do que isso, como é agradável conversar com quem sabe usar bem a língua portuguesa, sem cometer aqueles erros graves que nos “doem nos ouvidos”.

Há determinadas profissões em que a utilização correta da língua portuguesa acrescenta credibilidade às competências inerentes à ocupação respectiva.

Neste artigo, permito-me referir a profissionais da comunicação, inclusive professores. E começo homenageando esses profissionais pela importância que suas profissões agregam à sociedade como um todo, especialmente às crianças e adolescentes, que estão em fase de formação. Diariamente, nas suas diversas modalidades de atuação, comunicam-se com a população, pessoalmente ou por meio das mídias. Participam, portanto, do processo de educação dos jovens com informações que vão ser agregadas à cognição deles.

Mas, por mais competentes que esses profissionais sejam nas suas especializações, não há como aceitar erros crassos de fala e escrita de alguns poucos como, por exemplo, “previlégio” no lugar de “privilégio”, “subsídio (subzídio)” no lugar de “subsídio (subssídio)”, “de encontro a” no lugar de “ao encontro de”, “esteje” no lugar de “esteja”, “análize” no lugar de “análise”, “mal” no lugar de “mau”, “a” no lugar de “há”, “perca” no lugar de “perda”, “comprimento” no lugar de “cumprimento” etc.

Há um velho ditado que diz que “errar é humano, mas persistir no erro é burrice”. A língua portuguesa é bastante complexa e, mesmo os que a usam habitualmente na sua profissão, cometem erros que, quando os identificam, ficam sem graça e desconcertados; mas corrigem-se e não erram mais. 

Sempre que pudermos, vamos colaborar com os que necessitam de uma “ajudinha” em relação a esses termos corriqueiros. Sob pena, inclusive, de eles não gostarem.

Entretanto, há que se registrar que o nosso idioma é uma língua viva e, como tal, está sujeito a acomodações semânticas, ortográficas e fonéticas em função da repetição exaustiva da escrita ou da fala de determinados significantes, ou de reformas ortográficas. Foi o que aconteceu, por exemplo, com a expressão “através de”, que, a partir do dicionário “Aurélio Século XXI” teve o seu significado ampliado para “por intermédio de”. Acredito que analogamente, com o tempo, será aceita a palavra “subsídio” com o som de “subzídio”; mas, por enquanto, essa pronúncia é errada. 

E mais: talvez vocês se lembrem de que há muitos anos, quando nos aproximávamos, numa rodovia, de algumas cidades, encontrávamos à beira da estrada um grande outdoor com os dizeres: “Fique tranquilo. Aqui tem (e o nome de uma provedora de planos de saúde)”. Àquela época, teríamos de ler aquela palavra “tranquilo” com o som de “trankilo” pois deveria haver um trema no “u” para que ela pudesse ser lida corretamente, e não havia. Pois bem, após uma reforma ortográfica, a palavra perdeu o trema e o que era errado, agora é certo.

Durma-se com esse “barulho”.

Água mole em pedra dura...

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Artigo editado e publicado no jornal "O Popular" de Goiânia em 12/03/19 e atualizado em 22/02/20.

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sexta-feira, 26 de julho de 2024

MENSAGEM - "ERRAR É HUMANO; PERSISTIR NO ERRO É BURRICE"


                          MENSAGEM DE ROBERTO GAMEIRO

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“Errar é humano; persistir no erro é burrice”. Há os que erram por ignorância, ou por teimosia, ou por soberba, e nem sempre conseguem reconhecer as implicações dos seus erros. Há os que erram nas melhores intenções, corrigem--se e seguem em frente. Às vezes, inventam-se mentiras para justificar um erro. Mas “mentira tem pernas curtas”, já diz outro ditado popular; cedo ou tarde, a verdade prevalecerá. Portanto, devemos sempre aprender com os nossos erros, assumindo-os e evitando ficar na defensiva ou procurar culpados ou justificativas para autoproteção. Quem assume os próprios erros e trabalha para não os repetir, cresce em sabedoria como ser humano e em competência como profissional.

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sexta-feira, 19 de julho de 2024

A SERENIDADE COMO PONTO DE EQUILÍBRIO

Roberto Gameiro

Noutro dia, encontrei, numa postagem no Facebook, a seguinte afirmação: “O bom de conversar com pessoas inteligentes é que você pode discordar sem correr o risco de virar inimigo ou ficar de mal.”. Procurei, mas não consegui encontrar a autoria.

Nessa frase, entendo que poderíamos trocar a palavra “inteligentes” por “bem-educados” e o sentido continuaria o mesmo. 

Sob essa premissa, ou seja, a de que estamos conversando com uma pessoa bem-educada, o diálogo flui de forma respeitosa e construtiva, o que constitui característica de maturidade cognitiva e emocional de ambas as partes. 

Dessa forma, todos ensinam e todos aprendem reciprocamente, enriquecendo-se intelectualmente. Todos ganham e o relacionamento se fortalece.

Neste mundo atual em que os relacionamentos estão pautados por ideologias   extremamente discrepantes, em segmentos significativos da população, todo e qualquer empenho para trazer a serenidade para o centro das atenções dialogais, sejam pessoais, sejam nos grupos, ou, especialmente, entre nações, é condição primeira para o início de um entendimento produtivo.

A serenidade constitui, nestes casos, um “saber ouvir o outro” com atenção e respeito, procurando entender seus argumentos, mesmo que não concordemos com eles por termos pontos de vista divergentes, e tentar encontrar opções que possam atender e conciliar essas diferenças.

No campo diplomático das relações entre nações, na divergência, há que se procurar interesses comuns que, de forma corretamente ética, possam constituir pontes que levem à solução de conflitos.

E nos relacionamentos pessoais, idem, assim como nos grupos. Cada indivíduo tem visões e  perspectivas   de  mundo   personalíssimas  e  as  aplica  e  defende.          Sendo bem-
-educado e ou inteligente, espera-se que desenvolva um diálogo em que posições divergentes poderão ser enfocadas construtivamente.

Afinal, a diversidade de opiniões é essencial para o progresso e para o entendimento mútuo, e a serenidade é o ponto de equilíbrio para a discussão de qualquer conflito.

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sexta-feira, 12 de julho de 2024

MENSAGEM - SAIBAMOS PERGUNTAR PARA CONFIAR NAS RESPOSTAS


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Muitas vezes, fazemos as perguntas erradas que por certo nos levarão a respostas erradas ou equivocadas que nada terão a ver com o pretexto de origem do enunciado das questões. Saber perguntar é a forma mais objetiva de obter respostas condizentes com a motivação do questionamento. O valor semântico das palavras que compõem a pergunta determina a possibilidade de assertividade no significado da resposta. Saibamos, portanto, perguntar para podermos confiar na pertinência das respostas.

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sexta-feira, 5 de julho de 2024

ESCOLHAS NEM SEMPRE SÃO FÁCEIS

Roberto Gameiro


Frequentemente, temos de fazer escolhas. Nem sempre a escolha é fácil de ser feita, pois ela depende de diversos fatores a serem pesados e considerados, como o contexto, as circunstâncias desse contexto, dos seus possíveis efeitos colaterais (positivos e negativos), culturais, sociais, familiares, profissionais, espirituais ...


Toda escolha é uma tomada de decisão que pode impactar nossas vidas e a sociedade ao nosso redor, principalmente quando são constituídas de temas complexos e desafiadores; ainda mais se houver influências externas. 


Alvin Toffler, escritor e futurista norte-americano, escreveu que “o futuro é constituído pelas nossas decisões diárias, inconstantes e mutáveis, e cada evento influencia todos os demais”.


Cada um de nós tem um sentido de vida construído e reconstruído ao longo dos anos, calcado especialmente no nosso caráter, na nossa personalidade e, consequentemente, nos princípios e valores que norteiam nossas posturas e ações. Qualquer tomada de decisão que nos leve a uma escolha precisa estar coerente com esse conjunto de atributos pessoais. 


Tem de ser assim, por exemplo, quando escolhemos os nossos candidatos a funções eletivas como síndicos, conselheiros tutelares, diretorias de entidades representativas, vereadores, prefeitos, deputados, senadores e presidentes da república. Supõe-se que cada um deles, nosso escolhido, tenha princípios e valores equivalentes aos nossos e vai nos representar efetivamente no exercício do seu cargo.


Entretanto, nem sempre isso acontece. Não é raro acontecer que o nosso escolhido, eleito, passe a ser favorável a temas que contrariam o seu próprio plano de ação apresentado quando era candidato, e que nos levou a escolhê-lo, decepcionando-nos como nosso representante. Com certeza, vamos “pensar duas vezes” antes de escolher novamente esse indivíduo. 


Escolhas nem sempre são fáceis. Elas constituem um aprendizado constante e imprevisível, difícil de se “acertar no alvo”.


Assim é em todos os setores da coexistência em sociedade. Seja na escolha do futuro marido, ou esposa; na escolha da profissão ou atividade laborativa; na escolha do melhor candidato a uma vaga de trabalho; na escolha do lugar ideal para realizar uma cirurgia etc.


Por isso, antes de fazer uma escolha, busque a maior quantidade possível de informações, faça pesquisas, pergunte, pergunte e pergunte. Não seja precipitado.


Quem faz escolhas, e todos nós fazemos, assume riscos. Mas esses riscos são inerentes à condição humana. Estamos sempre nos equilibrando entre uma escolha e outra, o que nos fortalece, nos faz crescer e propicia condições para que nos adaptemos aos inevitáveis desafios que teremos de enfrentar na vida.


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sexta-feira, 28 de junho de 2024

MENSAGEM - HOMENS FORTES PROMOVEM O BEM

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O poder verdadeiro é próprio de homens fortes que não se deixam levar pela pretensão de tornar submissas as pessoas com quem convivem. Dão-lhes oportunidades de expressão e de ação livres de bloqueios e restrições. Sabem ouvir, não interrompem falas e argumentos; não são afoitos. A história está cheia de homens fracos que chegaram ao poder fazendo uso da violência e assim submeteram povos a sacrifícios e cometeram verdadeiros genocídios. Mas como não há mal que sempre dure, muitos deles terminaram como vítimas do mesmo estigma. Por outro lado, na nossa memória “pululam” exemplos de homens e mulheres que dedicaram e dedicam suas vidas a promover o bem, a enfrentar o mal e os maus, a proteger os vulneráveis, fazendo uso da palavra, dos bons argumentos, da sinceridade, da verdade e do convencimento dialogal. 


























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